Mais uma vez, as equipes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agronegócio (SEMEA) e Centro de Controle de Zoonoses e Entomologia, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizaram o monitoramento do carrapato-estrela na área gramada da Lagoa Maior.
A ação foi realizada na manhã desta segunda-feira (18), no intuito de manter Três Lagoas livre deste vetor transmissor da febre maculosa. O Coordenador do Centro de Controle de Zoonoses, Everton Ottoni, informou que, assim como nos anos anteriores, não foi identificada a presença do carrapato-estrela no local.
O Monitoramento é realizado todos os anos na Lagoa Maior, habitat de diversos grupos de capivaras, um dos principais hospedeiros deste inseto.
A coordenadora do setor de Entomologia, Georgia Medeiros, disse que o trabalho de monitoramento é realizado há mais de 14 anos em Três Lagoas. A bióloga reforçou a importância de se realizar constantemente este trabalho, isso porque a região conta com a presença e grande circulação de pessoas no maior ponto turístico do Município e mesmo não tendo nenhum carrapato encontrado nesses anos, é nosso compromisso da Administração Municipal manter o cuidado com a saúde pública humana e animal.
O médico veterinário Everton Ottoni, ainda esclareceu que este carrapato em questão é muito diferente do qual é encontrado em cães. O carrapato-estrela transmite a febre maculosa quando está infectado por uma bactéria e para transmitir a doença, ele precisa liberar a saliva ao picar a pele da pessoa.
FEBRE MACULOSA
Febre maculosa brasileira é uma doença transmitida pelo carrapato-estrela ou micuim da espécie Amblyomma cajennense infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii. Esse carrapato hematófago pode ser encontrado em animais de grande porte (bois, cavalos, etc.), cães, aves domésticas, roedores e, especialmente, na capivara, o maior de todos os reservatórios naturais.