Hoje, dia 05 de agosto, é comemorado o Dia Nacional da Vigilância Sanitária. Por mais que algumas pessoas não respeitem ou entendam este importante serviço, é preciso considerar que é este Órgão que garante que normas internacionais sanitárias sejam respeitadas e seguidas.
Estas normas garantem que, por exemplo, um alimento mal armazenado não faça mal à saúde do consumidor ou que um medicamento manipulado incorretamente cause a piora de um paciente, além de evitar que alguns ambientes possam gerar proliferação de insetos, vetores ou até doenças.
Além disso, em Três Lagoas, o Setor está na linha de frente de combate à COVID-19 diariamente nas ruas do Município, coibindo as imprudências e desrespeito aos decretos vigentes e medidas de biossegurança.
Nesta quinta (05), o coordenador do Setor de Vigilância Sanitária, Christovam Bazan, apresentou o balanço das ações de fiscalização nestes sete primeiros meses de 2.021.
O relatório aponta ainda uma aglomeração de 40 pessoas em posto de combustível no mês de julho, 01 em espaço público e 14 bares e conveniências que tiveram que fechar por quantidade de pessoas acima do permitido por decreto.
Com o empenho dos servidores das secretarias da Prefeitura e a parceria do Ministério Público Estadual, Polícias Civil, Militar, Militar Ambiental e Corpo de Bombeiros, a fiscalização continua ativa diariamente com rondas pelos locais de maior circulação e frequentação de pessoas e atendendo às denúncias.
DESAFIOS
Conforme o coordenador de Vigilância Sanitária, Christovam Bazan, o maior desafio das equipes de fiscalização ainda é a falta de consciência das pessoas em não aceitar as exigências e que o vírus existe e é mortal.
“Mesmo com todas as mídias noticiando as mortes por COVID-19 e o mundo todo sofrendo com a pandemia, ainda existem pessoas que duvidam dos riscos de transmissão e do quanto o vírus é fatal. A falta de informação e negar os fatos é o nosso maior problema”, relata.
Bazan acrescenta que em várias abordagens, os fiscais encontraram resistências, foram desacatados e, nestes casos, os autores foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil. Ele destaca também a reincidência de estabelecimentos comerciais no desrespeito às medidas de biossegurança, sendo necessária a aplicação de multa e interdição nestes locais.