A prefeita de Três Lagoas, Marcia Moura (PMDB), tomou conhecimento de importante conquista de sua Administração para a Cidade e população, na manhã desta quarta-feira (4), quando viu publicada no Diário Oficial da União a Portaria nº 2.246, de 3 de setembro de 2013, assinada pelo superintendente de Infraestrutura Aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Fabio Faizi Rahnemay Rabbani, homologando o Aeroporto Municipal de Três Lagoas.
Pela referida Portaria, o Aeroporto Municipal de Três Lagoas é oficialmente inscrito no cadastrado de aeródromos da ANAC e aberto ao tráfego aéreo, “sem restrições de horário e até porte das aeronaves”, como explicou à prefeita Marcia Moura, por telefone, o diretor da Coordenadoria de Transporte Aéreo (CTA), da Secretaria de Estado de Obras Públicas e Transportes de Mato Grosso do Sul, Fabrício Alves Corrêa.
“Essa conquista é realização de um compromisso, que assumi quando candidata a prefeita de Três Lagoas, não é só minha, mas de toda a nossa população e se deve ao envolvimento e ao apoio irrestrito que tivemos do nosso governador André Puccinelli, da nossa vice-governadora Simone Tebet, do nosso deputado três-lagoense, Eduardo Rocha (PMDB), nossa Bancada Federal e das orientações e presença constante do Fabrício Corrêa, diretor do CTA, junto aos nossos servidores, encarregados dessa importante força-tarefa”, destacou Marcia Moura.
“Hoje a população de Três Lagoas pode orgulhar-se de viver um grande momento da sua história de conquistas, de crescimento e de desenvolvimento, porque nossa Cidade passou oficialmente a constar na lista das rotas de voos nacionais e até internacionais”, ressaltou.
A prefeita anunciou que, “ainda nesta semana, Três Lagoas terá voo inaugural, dando fim a uma longa história de trabalho e complexos procedimentos legais, que resultaram na Homologação do nosso Aeroporto”, comentou.
DESENVOLVIMENTO
A cidade de Três Lagoas, no estado de Mato Grosso do Sul, vive momento histórico de desenvolvimento empresarial e social, notadamente decorrente dos setores de produção de celulose e papel e das perspectivas anunciadas da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN – 3) da Petrobras, em fase de construção, onde hoje trabalham mais de 8 mil pessoas, na fase da implantação do megaempreendimento.
Tendo como carro chefe as grandes empresas desses setores, juntamente com as diversas indústrias do setor têxtil, refrigeração, autopeças e maquinários e pré-moldados de concreto, entre outras, Três Lagoas passou a ser atrativo de investimentos industriais, imobiliários e serviços, que não param de chegar.
Em meio a tudo isso, apesar de contar com logística de transportes e escoamento da produção por estrada de ferro, hidrovia e rodovias, Três Lagoas precisava preencher, com urgência, importante lacuna, a ágil e tão necessária integração aeroportuária com a capital Campo Grande, São Paulo e outras capitais e importantes centros urbanos e empresariais do Brasil.
AEROPORTO
O importante passo para sanar essa tão importante dificuldade de logística de integração com importantes centros urbanos foi transformar o simples aeródromo existente em Aeroporto Municipal de Três Lagoas, agora homologado oficialmente pela ANAC.
Para essa importante conquista, a Prefeitura de Três Lagoas cumpriu à risca todas as complexas exigências ANAC e da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), assim como do IV Comando Aéreo (Comar), do Ministério da Defesa e do Comando da Aeronáutica, por meio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).
Em outras palavras, além do cumprimento das exigências de funcionalidade, que envolvem parâmetros da pista de pouso e decolagem, balizamento e iluminação, posto de abastecimento de combustível, segurança contra incêndios e novo receptivo de passageiros, a Prefeitura de Três Lagoas também precisou, junto com esse altos investimentos de obras de infraestrutura aeroportuária, cumprir uma longa lista de exigências para obter o aval de identificação e homologação da ANAC.
Uma das tarefas, inicialmente cumpridas por uma força tarefa da Prefeitura, por meio de ações conjuntas de equipes das Secretarias Municipais de Governo, Desenvolvimento Econômico, Planejamento e Gestão e a de Infraestrutura, Transporte e Habitação, foi o estudo, a elaboração e entrega em tempo hábil do chamado Plano Básico da Zona de Proteção de Aeródromos Públicos (PBZPA). Este era um pré-requisito para a existência legal e operacional do então aeródromo.
Na elaboração e apresentação do PBZA, além do mapeamento e identificação das condições de verticalização que possam prejudicar os voos (torres, antenas, edificações e outros), o estudo também esteve voltado a identificar e localizar todos os empreendimentos que possam ampliar as dimensões de eventuais acidentes, envolvendo aeronaves, assim como os impactos à saúde da população, causados por ruídos.
INVESTIMENTOS
Para a execução de todas essas exigências legais, a Prefeitura de Três Lagoas precisou de altos investimentos, que passaram dos R$ 6,8 milhões.
Para tanto, a Administração da prefeita Marcia Moura contou com o apoio do Governo Federal, Governo do Estado e de parcerias de empresas, em especial, a Petrobras, que investiu mais de R$ 1,9 milhão, na construção do novo e moderno receptivo de passageiros.
No total, incluindo todas as obras de infraestrutura do Aeroporto, o governo do Estado investiu R$ 3,9 milhões e a Prefeitura de Três Lagoas mais de R$ 1 milhão.
Para a prefeita de Três Lagoas, “a Cidade, os empresários e empreendedores e toda a nossa população ganham com a Homologação do Aeroporto, que possui um moderno e lindo receptivo, que muito nos orgulha e é merecido cartão postal a quem aqui chega”, completou Marcia Moura.
Assessoria de Comunicação