O Comitê Municipal de Mobilização e Combate ao Aedes Aegypti de Três Lagoas se reuniu na Associação Comercial nesta quinta-feira (29), para o 5º encontro bimestral, com intuito de discutir ações de contenção do número de casos notificados suspeitos de Dengue, registrados no Município.
É de competência do Comitê acompanhar e estabelecer estratégias de ações voltadas à prevenção e controle das arboviroses; planejar continuamente as atividades de combate à Dengue, Zika vírus e Chikungunya e criar estratégias para o alcance de respostas rápidas frente a epidemias.
Compareceram à reunião representantes da Suzano, Núcleo Regional de Saúde, Polícia Civil Regional, 2º BPM MS, Sebrae, coordenação do curso de Biomedicina da AEMS, Coordenação Regional de Educação do Estado (CRE – 12), Conselho Municipal de Saúde e os setores da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
O grupo é organizado pela SMS por meio da Diretoria de Vigilância em Saúde através dos setores de Entomologia, Endemias, Vigilância Epidemiológica, Educação em Saúde e Vigilância Ambiental. Na oportunidade as pastas prestaram conta de todas as ações promovidas para o combate do mosquito Aedes aegypti (seguem abaixo em anexo).
Ao final da reunião todos presentes receberam um QRcode para preencher a avaliação de feedback das ações realizadas pela SMS, a fim de subsidiar a melhoria contínua das ações desenvolvidas, com ideias e sugestões.
De acordo com Georgia Medeiros, coordenadora do setor de Entomologia e que preside agora o Comitê, o decreto nº. 150/2013 que institui o Comitê Municipal de Mobilização da Dengue e dá Outras Providências, está desatualizado.
“Muitas instituições que constam no decreto não estão participando mais, iremos acionar o jurídico da Prefeitura para reformular o decreto, possibilizando assim, a inclusão de novos integrantes e conscientizar os que pararam para voltar, entre outras medidas necessárias” explicou.
CENÁRIO TRÊS-LAGOENSE
O Município registra até o dia 29 de setembro, 2.014 casos notificados, sendo 760 positivos e 1.205 negativos.
Seguindo os números deste ano do “Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti”, as residências continuam sendo o principal local do foco da dengue, onde são encontrados em pequenos depósitos dentro das casas.