Visando esclarecer a população sobre o uso de borrifação espacial feita com ubv pesada, popularmente conhecido como Fumacê, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Três Lagoas informou que o mesmo só é utilizado quando há epidemia ou surto de dengue, zika e chikungunya, ou seja, não é utilizado no controle de pernilongos (mosquito Culex).
Segundo a diretora de Vigilância em Saúde e Saneamento, Geórgia Medeiros de Castro Andrade, “nunca usaremos o fumacê para controle de pernilongos e sim no controle do mosquito Aedes aegypt. Mas o inseticida utilizado nesse método não é a solução ideal, por isso quando uma determinada localidade registra muitos casos, usa-se o fumacê como forma de reduzir a população de mosquitos alados, pois ele não mata as larvas e fica no ar por apenas duas horas, ou seja, mata apenas os mosquitos que estão no caminho do fumacê no dia em que ele passou”, explica.
A recomendação é que se evite passar o inseticida todos os dias, priorizando passar em três ciclos num período de quatro a cinco dias, com isso, há a possibilidade de nesses intervalos novas larvas eclodirem e novos mosquitos nascerem.
O correto, segundo a SMS, é eliminar os criadouros (locais com acúmulo de água, evitar vegetação morta no quintal e locais que possam servir de abrigo para esses mosquitos). “O fumacê tem, também, agravantes negativos ao meio ambiente, podendo causar morte de borboletas, pássaros, abelhas e até mesmo afetando árvores, principalmente as frutíferas. Além disso, pessoas asmáticas, com bronquite, sofrem com o cheiro do inseticida no ar”, disse.
Geórgia explicou ainda que “por hora, se não há o uso do fumacê é sinal que estamos conseguindo controlar os mosquitos transmissores de doenças”, finalizou a coordenadora.
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