A Secretaria Municipal de Saúde de Três Lagoas por meio do Setor de Imunização informa as principais mudanças no Calendário Vacinal que valerão a partir de 2017 a 2020. As alterações foram repassadas por meio de uma nota informativa encaminhada pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde – responsável pela distribuição dos imunobiológicos e define estratégias de vacinação específica para cada grupo.
VACINA HPV
Uma das alterações será a disponibilização da vacina contra HPV também para os meninos, sendo da faixa etária de 12 a 13 anos, enquanto as meninas continuam recebendo a dose entre os nove a 14 anos de idade. Serão duas doses a cada seis meses.
Além disso, para as meninas com 14 anos que tomarão a primeira, podem tomar a vacina, desde que complete até 15 anos e respeite o intervalo mínimo de seis meses entre as aplicações.
As mulheres e homens vivendo com HIV/AIDS de nove a 26 anos de idade também recebem três doses da vacina (zero, dois e seis meses).
O objetivo é que até 2020 a faixa etária masculina seja ampliada gradativamente para meninos a partir de nove anos de idade.
Segundo o PNI, o objetivo da vacinação para a população do sexo masculino é prevenir os cânceres de pênis e verrugas genitais. Além disso, por serem os responsáveis pela transmissão do vírus para suas parceiras, ao receberem a vacina, os homens colaborarão com a redução de incidência do câncer de colo do útero e vulva nas mulheres, prevenindo também caso de cânceres na boca, orofaringe, bem como verrugas genitais em ambos os sexos.
MENINGITE
A vacina meningogócica C (contra a meningite) também será disponível para adolescentes de 12 a 13 anos de idade. O esquema vacinal será um reforço ou dose única, dependendo a situação vacinal. A proposta é que até 2020 a faixa etária seja ampliada de forma gradativa, a partir dos nove anos de idade.
De acordo com a nota informativa, estudos avaliaram que houve queda de anticorpos nas crianças que receberam somente uma vacina, enquanto os adolescentes que receberam outra dose não sofreram a baixa imunidade. Com isso, houve a constatação da necessidade da administração de doses de reforço com as vacinas meningocócicas na adolescência para garantir a proteção nessa fase da vida.
Sendo assim, a vacinação de adolescentes proporcionará proteção direta impedindo o deslocamento do risco de doenças para outros grupos etários e alcançando o desejado efeito protetor da imunidade.
Assessoria de Comunicação