O secretário municipal de Saúde, Sérgio Jeremias, atendeu à Imprensa, na manhã desta segunda-feira (13), em seu Gabinete, para explicar as razões da falta de médicos.
A explicação se deve à manifestação que houve em frente ao posto de Estratégia de Saúde da Família (ESF), no bairro Paranapungá, onde um pequeno grupo de pessoas daquele bairro, algumas ostentando cartazes, protestou pela falta de médicos naquela unidade de saúde do município.
O secretário de Saúde reconhece que existe realmente a falta de médicos para preencher as lacunas de equipes de ESF, mas o quadro está completo nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), denominação dos antigos postos de saúde.
Precisaríamos contratar, de imediato, ao menos uns 10 médicos a mais, para não termos problemas, confirmou Sérgio Jeremias. Ele explicou que a falta desses profissionais é mais problemática na ESF e não nas UBS.
O problema não é só nosso, mas da maioria dos municípios do Brasil. Não é somente questão salarial, já que a prefeita Márcia Moura chegou a um patamar, mais ou menos condizente com o que se paga no Estado e na região, explicou Jeremias.
O médico se pergunta, antes de decidir vir trabalhar em Três Lagoas, o que a cidade lhe oferece, além do salário, observou o secretário de Saúde.
Não posso obrigar médicos a vir trabalhar em Três Lagoas, completou Sérgio Jeremias.
Ele informou que nas UBS, temos um pediatra, um ginecologista e um clínico geral, pela manhã e à tarde. Nosso problema, ainda difícil de solucionar, está na formação das equipes de ESF, onde o médico precisa ter um perfil próprio e cumprir diariamente horário de oito horas, explicou.
Na cidade, existem hoje 16 equipes de ESF e existem estudos para aumentar esse número para 30 equipes, já a partir do ano que vem.
Assessoria de Comunicação