Apesar da grande repercussão sobre a febre amarela, em Três Lagoas a doença é controlada, não apresentando registro há mais de cinco anos e por isso a população pode ficar tranquila, não tendo a necessidade de tomar a vacina apenas por medo de contrair a doença.
Segundo a coordenadora de Imunização, Humberta Azambuja, a cobertura vacinal de janeiro a dezembro de 2016 foi de 70,14%, em relação às crianças de nove meses. Já em janeiro de 2017 foram vacinadas 2.958 pessoas e a cobertura para menores de um ano, no mesmo mês, foi de 107,6%, totalizando 183 crianças.
Para exemplificar, a coordenadora apontou que o município mineiro, Teófilo Otoni (com casos de febre amarela), teve baixa cobertura vacinal no ano passado, sendo 8,17%, o que representa população desprotegida, diferente de Três Lagoas.
VACINAÇÃO
Conforme o setor de imunização, atualmente, em estoque, Três Lagoas tem apenas 500 doses contra febre amarela. “Por conta disso e, como vamos receber um novo lote apenas na segunda quinzena deste mês, na próxima semana vamos priorizar as crianças de nove meses e quatro anos. Não vamos vacinar adultos até a regularização do estoque”, explicou Humberta ressaltando ainda que nesta semana foram vacinadas mais 1.130 pessoas contra a doença.
QUEM DEVE SE VACINAR
As doses da vacina devem ser tomadas com nove meses de vida e depois aos quatro anos de idade. Já na fase adulta são duas doses com intervalo de 10 anos. Adultos, que por algum motivo ou descuido vacinal, não tomaram nenhuma dose, devem procurar o posto mais próximo e solicitar a proteção.
As doses estão disponíveis em todos os postos de Três Lagoas e segundo a Secretaria de Saúde, a população não deve entrar em desespero devido ao surto registrado em Minas Gerais, justamente pelo bom índice de cobertura vacinal da Cidade. Neste ano, quase mil doses já foram aplicadas em Três Lagoas.
QUEM NÃO PODE
O secretário de Saúde, Cassiano Maia, reforça que a vacina para idosos é somente com receita médica. Também é contraindicada para mulheres gestantes e que estejam amamentando crianças com até seis meses de vida.
Segundo informativo do Ministério da Saúde, em todos os casos de contraindicação, na impossibilidade de adiar a vacinação, como em situação de emergência, vigência de surto, epidemias ou viagem para área de risco, deve ser realizada a avaliação médica. Em caso de viagem para áreas de risco, a vacinação deve ser feita pelo menos 10 dias antes, caso seja a primeira vacina.
Diretoria de Comunicação