Devido a realização dos Jogos Olímpicos no Brasil, a Campanha Nacional de Multivacinação, que geralmente é promovida no mês de agosto foi transferida para setembro. Em Três Lagoas, o Setor de Imunização já recebeu o comunicado da Secretaria de Estado de Saúde informando a nova data do dia D, que está previsto para 24 de setembro.
A campanha será de multivacinação, ou seja, a atualização da carteira de vacinação, como também a aplicação de doses contra a pólio, destinada às crianças de um a quatro anos.
Na oportunidade, o Setor de Imunização promoverá a atualização da Caderneta de Vacinação da criança e da adolescente de nove a 13 anos de idade contra sarampo, rubéola, caxumba tétano e difteria, bem como contra o HPV, para as meninas visando assim garantir a proteção das doenças com as vacinas que fazem patê do Calendário Nacional de Vacinação.
É imprescindível levar a carteira de vacinação para imunização tanto da criança quanto das meninas e adolescentes.
CAMPANHA EM 2015
De acordo com o Setor de Imunização, no ano passado foram imunizadas 1.982 meninas com a primeira dose e 1.112 na segunda etapa. Houve um déficit de 870 meninas que não retornaram aos postos para tomarem a segunda dose. Já contra pólio, foram imunizadas 6.824 crianças de 06 meses a quatro anos incompletos, ou seja, 90,29%.
PÓLIO
Segundo a enfermeira e coordenadora de Imunização, Humberta Azambuja, a poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores.
Além da vacina contra pólio, a campanha também inclui as outras vacinas previstas para crianças de até 5 anos no calendário vacinal básico, como por exemplo, o Sarampo.
HPV
O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 70% infectadas pelos tipos 16 e 18, que são de alto risco para o desenvolvimento do câncer do colo do útero. Estudos apontam que 265 mil mulheres no mundo morrem devido à doença. Neste ano, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 16 mil novos casos e cerca de 5,4 mil óbitos em 2016.
Assessoria de Comunicação