A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Três Lagoas, numa ação conjunta das equipes de Endemias, Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Vigilância Epidemiológica, Setor de Entomologia e Setor das Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANTS), esteve em uma das quadras da Rua Munir Thomé, no Jardim Alvorada, na manhã desta sexta-feira (28).
O objetivo desta ação das equipes da Saúde foi realizar o que os coordenadores definiram como “busca ativa”, ou seja, “passar de casa em casa, para alertar e orientar os moradores sobre os cuidados que devem ter para evitar a proliferação de escorpiões e outros animais peçonhentos”, explicou a bióloga Geórgia Medeiros, do setor de Entomologia.
Nos quintais das residências “em que notamos a presença de entulhos de construção, ou acúmulo de qualquer tipo de lixo, como folhas e galhadas, as equipes procuram remexer esse material como prevenção e eventual localização e captura de peçonhentos”, mostrou Geórgia, logo após encontrar e capturar dois filhotes de lacraia, no meio de um amontoado de folhas secas.
“As lacraias são muito perigosas e as pessoas precisam estar atentas, porque podem ocorrer complicações renais, que podem levar a vítima a óbito”, alertou.
Esta ação é prevista todas as vezes que é notificado um caso de picada de animal peçonhento, no caso, de escorpião, no interior de uma das residências dessa localidade, como informou a diretora de Vigilância Epidemiológica/DANTS, Izabela Bento de Souza.
“Havendo ocorrência de vítima das chamadas DANTS, a notificação ao Ministério da Saúde torna-se obrigatória e se procede a toda esta mobilização de ações específicas e preventivas”, observou a psicóloga Izabela.
“E, sempre que a Vigilância Epidemiológica é informada pelos serviço de saúde sobre a ocorrência de um acidente com escorpião, também repassa essa informação ao CCZ para que seja realizado o trabalho de orientações e busca ativa desses animais”, frisou a psicóloga da Vigilância Epidemiológica.
Segundo dados da SMS, no primeiro semestre de 2017, houve registro de 34 casos notificados e localizados de picadas de abelha; 25 casos de picadas de escorpiões; 11 casos de picadas de aranhas; e também 11 casos de picadas de cobras na zona rural. Não houve registro de óbitos.
O trabalho das equipes foi acompanhado pelo médico veterinário da Vigilância Sanitária, Christovam Bazan, e pelo médico veterinário, coordenador do CCZ, Alexandre Gorga.
Diretoria de Comunicação