Na próxima terça-feira (21), a Secretaria Municipal de Saúde por meio da Rede de Doenças Crônicas realizará uma capacitação com os Agentes Comunitários de Saúde sobre dependência química com ênfase no tabagismo. A ação será na Câmara de Vereadores, das 8h às 11h, ministrada pela médica psiquiatra Carolina Perez Trevizan e pela psicóloga Elida Tania da Silva Martins que atua como conselheira na Igreja Peniel e no centro de recuperação Desafio Jovem Peniel.
A iniciativa é em alusão ao Dia Mundial Sem Tabaco, comemorado em 31 de maio que ao longo do mês de junho realizou diversas atividades no Município. No Dia Mundial sem Tabaco, o Instituto – em parceria com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde dos 26 estados, e do Distrito Federal e a sociedade civil – promove e articula uma grande comemoração nacional em torno do tema definido pela OMS.
Em Três Lagoas, as ações foram com palestras nas escolas e com os Agentes Comunitários de Saúde, e segundo a coordenadora da Rede de Doenças Crônicas, Eliana Queiroz Alves, o objetivo é conscientizar a população por meio de informações sobre os riscos que o tabagismo oferece à saúde.
CAMPANHA
Neste ano, a campanha do Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) traz como tema a padronização das embalagens. A proposta é diminuir a atratividade das embalagens de cigarros, eliminar a propaganda e promoção dos produtos de tabaco, limitar as embalagens enganosas dos cigarros e aumentar a efetividade das imagens de advertência sanitária.
Ter embalagens padronizadas significa que todas as embalagens de cigarro e outros produtos de tabaco passam a ser iguais, seguindo um padrão definido pelo governo, que determina forma, tamanho, modo de abertura, cor, fonte, mantendo-se apenas o nome da marca. A embalagem padronizada é livre de logotipos, design e textos promocionais. São mantidas as advertências sanitárias sobre os malefícios do tabagismo, exigidas pelo Ministério da Saúde, e o selo da Receita Federal.
A epidemia global do tabaco mata quase 6 milhões de pessoas por ano. Destas, mais de 600 mil são fumantes passivos (pessoas que não fumam, mas convivem com fumantes). Se nada for feito, estão previstas mais de 8 milhões de mortes por ano a partir de 2030. Mais de 80% dessas mortes evitáveis atingirão pessoas que vivem em países de baixa e média renda.
Assessoria de Comunicação