A Prefeitura de Três Lagoas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde Pública e do Departamento de Vigilância em Saúde e Saneamento, não vai parar nas ações de enfrentamento à dengue, no período de Carnaval.
O objetivo é não interromper os trabalhos já iniciados, de movo intenso, para localizar e recolher o maior número possível de criadouros do mosquito Aedes Aegypti, nas residências, quintais e terrenos.
Desde segunda-feira (4), um grupo de mais de 120 pessoas, divididos em equipes de Agentes Comunitários de Saúde, Agentes de Combate a Endemias e um contingente de soldados do Quartel da 2ª Companhia de Infantaria do Exército Brasileiro, está percorrendo os bairros de Vila Alegre, Jardim dos Ipês, Vila Piloto e todos os demais bairros, compreendidos do Centro até Nossa Senhora das Graças.
Todo o pessoal de enfrentamento à dengue está devidamente uniformizado e identificado com crachá. Se houver qualquer problema na identificação do Agente Comunitário de Saúde ou do Agente de Combate a Endemias, o morador deve comunicar-se imediatamente com a diretoria de Vigilância em Saúde, pelo telefone 3929-9952 ou 3929-9948.
“Estamos trabalhando no perímetro compreendido entre as avenidas Filinto Müller e Ranulpho Marques Leal e entre as avenidas Rosário Congro e Capitão Olyntho Mancini”, informou o coordenador do Núcleo de Educação em Saúde, Fernando Garcia Brito.
“Estamos com um grupo de mais de 120 pessoas, divididas em equipes, visitando as residências, quintais e terrenos, na localização e busca dos criadouros do mosquito Aedes Aegypti”, explicou.
Nesta ação intensiva e prática, “estamos pedindo a participação e colaboração dos moradores neste nosso trabalho de combate à dengue. As pessoas já sabem que todos devem participar do trabalho que é de todos”, ressaltou Fernando.
Acompanhados de, ao menos, um dos moradores da casa, as equipes, com o apoio e também participação dos soldados do Exército, estão localizando e recolhendo todos os criadouros, ou seja, tudo o que possa armazenar água.
SACOS DE LIXO
Os criadouros são depositados em sacos de lixo, que são amontoados em frente às residências e logo recolhidos por caminhões, fretados pela Secretaria Municipal de Saúde para essa finalidade específica de enfrentamento à dengue.
“Os caminhões não estão recolhendo galhadas nem entulhos, mas apenas criadouros e outros materiais que possam armazenar água e se transformar em focos do mosquito da dengue”, informou o coordenador de Educação em Saúde.
As equipes, além da coleta dos criadouros, também estão orientando a população quanto ao perigo da proliferação do mosquito transmissor da dengue, cuidados com a saúde e ainda o tratamento químico dos depósitos de água, como caixas d’água e outros reservatórios, existentes nas propriedades.
EPIDEMIA DE DENGUE
Em Três Lagoas, não vivemos situação de epidemia de dengue, a exemplo do que vem ocorrendo em Campo Grande e outros municípios de Mato Grosso do Sul e de outros Estados.
Apesar do número de casos notificados ter voltado a crescer em janeiro e os resultados do Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes Aegypti (LIRA) serem preocupantes, “ainda vivemos uma situação que está sob controle, mas que exige atenção sempre redobrada”, comentou a diretora de Vigilância em Saúde, Neide Yuki.
A Secretaria Municipal de Saúde de Três Lagoas tem registro de 342 casos notificados de dengue, número acumulado deste ano. Desse total, foram confirmados 24 casos e 30 foram descartados como casos de dengue, pelo resultado dos exames do Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul (Lacen-MS).
“Estamos intensificando nossas ações de enfrentamento à dengue para evitarmos que nossa Cidade sofra com o surgimento de uma epidemia da doença”, ressaltou a secretária de Saúde Pública, Eliane Brilhante.
“Sem a participação e responsabilidade de todos, nossas ações podem tornar-se ineficientes. Por isso, sempre fazemos o apelo que todos participemos juntos com responsabilidade desta importante ação”, voltou a dizer Eliane Brilhante.
“Todos devemos trabalhar e estar atentos para evitarmos o surgimento de mais casos de dengue. Se isso infelizmente acontecer, sofre a família, o pai e a mãe de família, os trabalhadores e trabalhadoras e, principalmente, nossas crianças e pessoas idosas”, alertou a secretária de Saúde.
Para Eliane Brilhante, “a saída para acabarmos com a dengue em Três Lagoas está em localizar e recolher o maior número possível de criadouros. Graças à dedicação dos nossos Agentes Comunitários de Saúde, Agentes de Combate a Endemias, à parceria do pessoal do Exército Brasileiro, e principalmente de cada morador, acredito que temos condições de conter o avanço da dengue”, completou Eliane Brilhante.
Assessoria de Comunicação