A Prefeitura de Três Lagoas, por meio do Setor de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC), vem intensificando a campanha de vacinação contra o vírus HPV (sigla inglesa para Papiloma Vírus Humano) e contra a Meningite C em meninas e meninos, nas escolas públicas municipais e estaduais.
A meta do Ministério da Saúde para o município de Três Lagoas é imunizar, pelo menos, 2,5 mil meninos, de 11 a 14 anos; e 3 mil meninas, dos 9 aos 14 anos de idade.
Até esta segunda-feira (14), desse estimado universo populacional de meninos e meninas nessas faixas etárias, a Coordenação de Imunização da SMS havia vacinado 1.154 meninos, o equivalente a 46% da meta; e 1.363 meninas, o correspondente a 45% da meta do Ministério da Saúde.
A faixa etária para a vacina contra a Meningite C é a mesma para meninos e meninas, ou seja, dos 12 aos 13 anos.
Seguindo o cronograma de visitas às Escolas na campanha de imunização, as equipes de vacinação da SMS, nesta terça-feira (15) estiveram: na Escola Estadual João Dantas Filgueiras, no Ipacaraí; e na Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Odeir Antônio da Silva, no Bairro São João.
Na quarta-feira (16), as equipes da Unidade de Saúde do Bairro Santa Rita estarão na Escola Estadual João Ponce de Arruda para a aplicação das vacinas em meninos e meninas.
Na quinta-feira (17), as equipes da Saúde estarão na Escola Municipal do Parque São Carlos e, em data a ser divulgada, as equipes de vacinação também estarão na Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Marlene de Noronha Gonçalves, no Jardim Maristela.
Na terça-feira (22) da próxima semana, a equipe estará na Escola Estadual Dom Aquino Corrêa, na Avenida Clodoaldo Garcia, nº 723, no Bairro Santos Dumont; e na quinta-feira (24) será a vez dos alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Eufrosina Pinto, no Santos Dumont.
As equipes de vacinação são formadas pelas enfermeiras coordenadoras das unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESF) e das unidades de Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde (EACS).
AÇÃO CONJUNTA DA EDUCAÇÃO E DA SAÚDE
O sucesso desta campanha de vacinação depende de uma ação conjunta da Saúde e da Educação, por meio das diretoras e diretores, da coordenação pedagógica, professores e professoras e dos pais dos alunos e alunas das nossas escolas. A observação é da coordenadora do Setor de Imunização da SMS, Humberta Azambuja.
Infelizmente, como ocorre na maioria dos municípios brasileiros, apesar das campanhas educativas de conscientização da necessidade das vacinas como prevenção de doenças, “a cobertura ainda está bem baixa no município de Três Lagoas”, informou a coordenadora de Imunização.
Por isso, com o objetivo de melhorar a participação de toda a comunidade escolar, incluindo os pais dos alunos, meninos e meninas que precisam ser vacinados, a direção da Escola Professora Marlene Noronha Gonçalves decidiu adiar o dia da vacina, inicialmente agendado para esta terça-feira (15).
Em reunião da diretora Alessandra Lima de Castro e sua equipe de coordenadoras pedagógicas com a coordenadora da ESF Jardim Maristela, enfermeira Shirlei Gasparelli do Prado, acompanhada da técnica de enfermagem, Andressa Pereira Coelho Gama, ficou decidido o adiamento da vacinação e envio de comunicado (bilhete) aos pais ou responsáveis, explicando a importância e a necessidade das vacinas, como prevenção de sérias doenças.
“Como estamos lidando com a saúde dos nossos alunos e alunas, todos menores de idade, é importante que os pais tenham ciência do que vem sendo feito e deve ser feito”, explicou a diretora Alessandra.
Com isso, “as meninas e meninos, nas respectivas idades para receber a vacina, deverão trazer também para a Escola a carteirinha de vacinação para o necessário controle”, explicou a enfermeira coordenadora da Unidade do Jardim Maristela.
PRECONCEITO E MEDO
Humberta Azambuja comentou que, a baixa cobertura de vacinação contra o vírus HPV e Meningite C, na maioria dos municípios do Brasil, incluindo Três Lagoas, se deve a errôneos preconceitos e falsos medos que se propagaram entre as meninas e meninos dessa faixa etária.
“As vacinas não apresentam reações que possam preocupar a saúde das pessoas. O que existe de algumas reações constatadas e que podem acontecer em qualquer tipo de injeção ou vacina, são mais por conta do medo”, observou.
A enfermeira e coordenadora do Setor de Vacinação recomenda, para prevenir e evitar qualquer reação adversa, “que o menino ou a menina estejam previamente alimentados e que permaneçam sentados, por uns 15 minutos, quando são vacinados”, orientou Humberta.
Diretoria de Comunicação