A Prefeitura de Três Lagoas, por meio do Setor de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde, participa de duas importantes campanhas nacionais de vacinação de crianças, a partir desta segunda-feira (3).
Pais ou responsáveis de crianças, de 6 meses a menores de 5 anos de idade, devem estar atentos para a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite. A vacina está disponível em todas as Unidades de Atenção Básica de Saúde (Postos dos Bairros), a partir desta segunda-feira (3), das 8h às 15 horas, sem interrupção de atendimento para aplicação de vacinas.
A Secretaria Municipal de Saúde tem como meta vacinar 95% do total estimado de crianças dessa faixa etária, ou seja, quase 7 mil crianças.
Como em todos os municípios do Brasil, Três Lagoa também participará da Mobilização Nacional da Campanha de Vacinação contra a Poliomielite, o chamado “Dia D”, no próximo sábado (8), das 8h às 17 horas.
No “Dia D” da Campanha, todas as Unidades de Atenção Básica de Saúde estarão atendendo à população, das 8h às 17h, somente para a vacinação contra a poliomielite.
Também no “Dia D” da Campanha contra a Poliomielite, a Secretaria Municipal de Saúde disponibilizou equipes móveis de vacinação, que estarão atendendo à população em sete locais da Cidade, em horários específicos, conforme relação divulgada no cartaz da Campanha e em Anexo.
SARAMPO
A Secretaria Municipal de Saúde de Três Lagoas também participa da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo, lançada pelo Ministério da Saúde, no último dia 31 de outubro.
Portanto, pais ou responsáveis de crianças, de 1 ano a menores de 5 anos, devem procurar a Unidade de Saúde mais próxima de sua residência, também a partir desta segunda-feira (3), das 8h às 15h.
O “Dia D” da Vacinação contra o Sarampo será no quarto sábado deste mês, ou seja, no dia 22 de novembro. Para tanto, todas as Unidades de Atenção Básica da Saúde (Postos) estarão atendendo à população, das 8h às 17h, somente para a vacina contra o Sarampo, em crianças de 1 ano a menores de 5 anos. Nesse dia, a vacina estará disponível apenas nas Unidades de Saúde.
Segundo estimativas da Secretaria Municipal de Saúde, a meta é vacinar 6.141 crianças contra o Sarampo, de 1 ano até menores de 5 anos.
É importante que os pais ou responsáveis das crianças, ao comparecer na Unidade de Saúde mais próxima de sua residência para a vacina de seus filhos levem junto a Carteirinha de Vacinação para as devidas anotações e controle.
POLIOMIELITE
Segundo informações do Ministério da Saúde, o Brasil está livre da poliomielite desde 1990. Desde então, não houve novos casos registrados e, em 1994, o país recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem em seu território.
No entanto, a continuidade das campanhas de vacinação é fundamental para evitar a reintrodução da doença no País, uma vez que dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) demonstram que entre 2013 e 2014, 10 países registraram casos da doença e três deles são considerados endêmicos (Paquistão, Nigéria e Afeganistão).
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores.
RISCOS DO SARAMPO
É importante que pais ou responsáveis e educadores saibam que o sarampo é uma doença viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre alta, tosse, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade.
Segundo informações do Ministério da Saúde, em 2013 e 2014, foram registrados casos importados no País, com concentração nos Estados de Pernambuco e Ceará.
No Mundo, em 2014, foram registrados 160 mil casos da doença e com o fluxo de turismo e comércio entre os países o risco de contaminação se eleva. A única forma de prevenção é por meio da vacina.
Assessoria de Comunicação