A equipe do Setor de Endemias da Diretoria de Vigilância e Saneamento da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Três Lagoas participou, nesta semana, de reunião com representantes da Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul, para discussão e avaliação de propostas de ações de controle e enfrentamento à leishmaniose visceral.
A reunião foi proposta pelo Setor de Endemias, coordenado por Alcides Divino Ferreira, e contou com a presença de coordenadores dos vários Setores de Vigilância e Saneamento e dos técnicos de Endemias, da SMS, Mário Jânio da Silva, Doílio Aparecido Dias, Ademir Ramos de Lima e Cristiane Pagani.
Como representantes da Secretaria Estadual de Saúde, participaram da reunião o coordenador estadual de Controle de Vetores, Márcio Luiz de Oliveira;o gerente de Entomologia da Coordenadoria de Controle de Vetores, Paulo Silva de Almeida; e o gerente estadual de Leishmaniose, Gilmar Cipriano Rodrigues.
“Solicitamos essa reunião para discutir ações e apoio da Secretaria de Governo no enfrentamento e controle da leishmaniose”, resumiu Alcides.
Em Três Lagoas, neste ano, foram notificados 123 casos de leishmaniose visceral e 14 foram confirmados. Diante desses números, aparentemente baixos, “não podemos cruzar os braços, mas é importante intensificarmos sempre mais as ações de combate à leishmaniose”, observou o coordenador do Setor de Endemias.
AÇÕES
Como lembrou o coordenador do Setor de Endemias, além do bloqueio químico nos locais e imediações, onde houve registro de notificação de casos de leishmaniose, as equipes de Vigilância e Saneamento têm desenvolvido constantes ações de Educação em Saúde, com a finalidade de orientar e prevenir.
“Quando identificamos os locais com problemas, em situações propícias à proliferação do mosquito palha, vetor da doença, procuramos intensificar as ações de educação e prevenção nesses locais”, ressaltou Alcides.
Entre as principais ações de enfrentamento à leishmaniose estão os cuidados de manejo ambiental, ou seja, os cuidados com o manejo e descarte do lixo e a decomposição orgânica de folhas, frutas, alimentos e madeiras.
Para tanto, “é sempre importante a participação de toda a sociedade, em especial, as famílias, para que mantenham sempre limpos os seus quintais e o interior de suas casas”, orientou o coordenador do Setor de Endemias.
Diretoria de Comunicação