No acumulado do ano, conforme Boletim Epidemiológico da 38ª semana, houve registro de 968 casos notificados e 234 com resultado positivo
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Três Lagoas, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde e Saneamento, divulgou o Boletim Epidemiológico, referente à 38ª Semana Epidemiológica, encerrada no sábado (22).
Como ocorre em todos os Boletins Epidemiológicos, o objetivo é “o monitoramento dos casos” de Dengue, Leishmaniose, Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAC), Febre Chikungunya e Vírus Zica.
Estas são as doenças de notificação compulsória, inseridas na “Lista Nacional de Doenças, Agravos e Eventos de Saúde Pública” do Ministério da Saúde.
Como foi divulgado neste Boletim Epidemiológico, na última semana, foram notificados oito novos casos de Dengue. No acumulado do ano, de janeiro a 22 de setembro, em Três Lagoas, são 968 casos notificados. Desse total, 234 foram confirmados como positivos e 665 já foram descartados como casos negativos da doença e do total de casos notificados, 69 pacientes ainda aguardam o resultado de exames do Laboratório Central de Saúde Público de Mato Grosso do Sul (LACEN/MS).
LEISHMANIOSE
Quanto às demais doenças, como se verifica no citado Boletim Epidemiológico, não houve alterações significativas, com exceção dos casos de Leishmaniose.
No Boletim consta o registro de 134 casos acumulados no ano de Leishmaniose. E desse total, cinco foram confirmados como positivos e os demais descartados como negativos.
Um dos casos que havia sido notificado obteve resultado positivo. Portanto, a situação em Três Lagoas, quanto aos casos de Leishmaniose é a seguinte: 134 casos notificados e cinco confirmados como positivos.
O caso mais recente se refere a uma criança de pouco mais de 9 meses de idade, já adequadamente medicada e fora de perigo, residente no Jardim Guaporé II.
MEDIDAS CABÍVEIS
Perante a confirmação desse caso novo, a Diretoria de Vigilância em Saúde e Saneamento, como é de praxe, está adotando as medidas cabíveis para esta situação, como explicou o coordenador do Setor de Endemias e Controle de Vetores, Alcides Divino Ferreira
“De imediato, cabe ao Setor de Entomologia a instalação de armadilhas nesse local e imediações para identificar a presença ou não de vetores”, explicou Alcides.
Se houver necessidade, “será feito um novo bloqueio químico em um raio de uns 300 metros”, explicou.
Além da busca ativa, trabalho que é feito e intensificado nessas situações pelas equipes de Agentes de Endemias “para verificar se existem outros casos, cabe à equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) também verificar se existem cães também contaminados com a doença nessas localidades ou arreadores”, informou Alcides.