A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Três Lagoas, por meio da equipe do setor de Vigilância Epidemiológica do Departamento de Vigilância em Saúde e Saneamento, alerta a população, especialmente, aos pais e educadores, para o perigo de eventual surgimento de surto de conjuntivite.
Como expressou a coordenadora do Setor de Vigilância Epidemiológica da SMS de Três Lagoas, Adriana Louro Spazzapan, o alerta aos pais e educadores é para que sejam redobrados os cuidados básicos de higiene pessoal, “que devem ser adotados diariamente por toda a população, no intuito de prevenir novos casos da doença”.
A coordenadora de Vigilância Epidemiológica explicou que, a conjuntivite “é a inflamação da conjuntiva, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular (o branco dos olhos) e o interior das pálpebras”.
Segundo comentou Adriana, a conjuntivite pode ter várias causas: alergias, traumas, irritação química e infecções por vírus, bactérias ou fungos, “sendo as causas mais frequentes as alérgicas, infecções por vírus e bactérias”, informou.
“O principal cuidado está na correta e completa higiene das mãos”, resumiu a coordenadora de Vigilância Epidemiológica.
Os pais ou responsáveis, assim como os educadores em sala de aula, devem estar atentos “às crianças que estiverem com sinais e ou sintomas de conjuntivite. Elas não deverão frequentar escolas ou creches até recomendação médica para o retorno à escola”, recomentou Adriana.
“Todo o caso de conjuntivite ou até suspeita dessa doença deve ser encaminhada ao atendimento de Saúde da SMS, para diagnóstico médico e orientações quanto ao devido tratamento”, ressaltou a coordenadora da Saúde.
GRÁFICOS DE CASOS DE CONJUNTIVITE
A coordenadora do Setor de Vigilância Epidemiológica da SMS de Três Lagoas explicou que o alerta tem seus motivos para “educação e prevenção”, disse.
De acordo com os gráficos (Veja Anexos), divulgados pela Vigilância Epidemiológica, sobre os casos notificados de conjuntivite, no período de 1999 a 2018, o maior número de casos ocorreu em 2011, quando foram notificados 2.953 casos da doença. Nos anos anteriores, os números de casos foram considerados aceitáveis.
De 2011 para cá, houve apenas um discreto aumento em 2017 (800) e em 2012, com o registro de 857 casos.
Outra importante observação, feita pela coordenadora de Vigilância Epidemiológica, se refere aos primeiros meses de 2018.
“Percebemos que, de acordo com o gráfico de conjuntivite por mês, referente ao período de 2016 a 2018, notamos que em 2018, tivemos um número maior de casos de conjuntivite em janeiro e fevereiro, comparado com os anos de 2016 e 2017”, alertou.
Fotos:Ilustração
Diretoria de Comunicação