Apesar das inúmeras e periódicas campanhas de conscientização da população para manter seus quintais e residências sempre limpos, mutirões de limpeza urbana, como recentemente “Meu Bairro Limpo, e do árduo trabalho diário das equipes de Agentes de Endemias e Agentes Comunitários de Saúde, com o apoio da equipe do CCZ, setor de Entomologia e da Vigilância Epidemiológica, Três Lagoas continua entre os três municípios de Mato Grosso do Sul com os mais elevados índices de casos de Leishmaniose humana e canina.
Três Lagoas, com 12 casos confirmados neste ano e um óbito, continua sendo considerada uma região endêmica de Leishmaniose, ocupando o terceiro lugar, ficando apenas atrás de Corumbá e Campo Grande nos números de casos da doença.
RESPONSABILIDADE DE CADA MORADOR
Para enfrentamento dessa realidade, junto com o apelo à responsabilidade de cada morador, para preservar sua propriedade da infestação de mosquitos e animais peçonhentos, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio do Setor de Endemias da Diretoria de Vigilância e Saneamento, teve a iniciativa de promover encontro de capacitação dos servidores.
“Tomamos essa iniciativa junto à secretária de Saúde, Agelina Zuque, e ao nosso diretor de Vigilância e Saneamento, Francisco Joaquim da Silva, para que nossas equipes tenham a mesma visão de trabalho, no enfrentamento à Leishmaniose”, explicou o coordenador do Setor de Endemias, Alcides Divino Ferreira.
A capacitação contou com a participação do gerente técnico de Entomologia da Secretaria Estadual de Saúde (SES), biólogo Paulo Silva de Almeida; e da gerente técnica de Zoonoses da Coordenação Estadual de Controle de Vetores da SES, Stephanie Ballatore Holland Lins.
“É importante a capacitação periódica das nossas equipes de Saúde para que haja sintonia e eficiência nos procedimentos e medidas que devem ser adotadas”, ressaltou Alcides.
“São os Agentes Comunitários de Saúde e os Agentes de Endemias que mais estão em contato direto com a população e têm oportunidade de melhor conversar com as famílias para orientá-las sobre a prevenção de doenças e combate aos vetores da Dengue e da Leishmaniose”, observou o coordenador de Endemias.
Diretoria de Comunicação