‘Partindo do pressuposto que a música é fundamental para o desenvolvimento cultural, a Administração Municipal, através da Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Trabalho, desenvolve projetos para a inclusão de crianças e adolescentes nessa arte, que pode também ser uma das armas contra a violência e a exclusão social.
As aulas, na maioria dos projetos, são ministradas pelo professor Luiz Otávio, que resgata o cancionismo do folclore brasileiro. As lúdicas poesias do Cravo e a Rosa, Terezinha de Jesus, a Canoa virou, dentre tantas outras, são tocadas em flauta doce e cantadas em coral pelos jovens.
Com a música as crianças aumentam a criatividade, acalma, melhora a concentração e o comportamento, afirma o professor.
A coordenadora pedagógica da Escola Municipal Parque São Carlos, Mariza Aparecida Alves Morais, concorda com a afirmação de Luiz Otávio. Desde que o professor começou a ministrar suas aulas dentro do ambiente escolar, as crianças começaram a compreender o significado da música e isso melhorou até no rendimento escolar.
A inclusão da música no ensino tem função cultural e artística, além de ajudar no desenvolvimento dos estudantes”, contou a coordenadora.
Os projetos com inclusão musical
Os projetos da Assistência Social atendem crianças e adolescentes de 9 a 17 anos, e em vários deles tem a música como instrumento de inclusão.
Dentre eles, o Pelotão Mirim atende 120 crianças, de 10 a 15 anos. O projeto é em parceria com o Ministério da Defesa, implantado em 26 de agosto de 1998, com o objetivo de promover a valorização e inserção dos integrantes, em condições de dignidade perante a comunidade. As atividades do projeto são desenvolvidas no quartel da 2ª Cia de Infantaria, por meio de acompanhamento escolar, natação, música, ensino religioso, aula de canto e atividades esportivas, prioriza a busca de valores éticos, morais e sociais.
Já o programa Patrulha Florestinha funciona em parceria com o 7º Pelotão da Polícia Militar Ambiental de Três Lagoas. Desde 1998, desenvolve um trabalho voltado ao resgate da cidadania, promoção da auto-estima e convivência familiar, com 120 crianças e adolescentes na faixa etária de 10 a 12 anos.
O Projeto Cristo Redentor atende adolescentes e jovens, de 15 a 18 anos, com aulas ministradas no intuito de desenvolver o intelecto por intermédio da música e da dança. Os alunos integrantes da banda marcial e musical recebem da Administração Municipal uma bolsa de meio salário mínimo. O critério para recebimento da bolsa é o bom desempenho escolar dos jovens.
Os integrantes da banda marcial e musical, nesses últimos sete anos, realizaram 372 apresentações em eventos cívicos e inaugurações, levando o nome de Três Lagoas e Mato Grosso do Sul para o país e em eventos internacional. Propiciando também aos nossos adolescentes conhecer novas culturas, disse a secretária de Assistência Social, Cidadania e Trabalho, Maria Lúcia Firmino.
Já o projeto Serviço de Orientação Social (SOS) funciona desde 1997, com o compromisso de desenvolver ações voltadas ao resgate pessoal e social. Nessa Administração são atendidas 170 crianças e adolescentes, com idade entre 7 a 14 anos.
O município de Três Lagoas emprega grande parte da população rural na produção de carvão, razão pela qual foi um dos municípios selecionados pelo Governo Federal para a implementação da experiência-piloto do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), que funciona em parceria com a Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Trabalho.
A princípio, o PETI visava atender apenas crianças e adolescentes que exercessem atividades laborais no campo, não só nas carvoarias, mas também nas olarias e agricultura. Mas através da Administração Municipal o projeto foi inserido também no centro urbano, tirando as crianças das ruas. O programa Renascer PETI de Três Lagoas atende hoje 316 crianças e adolescentes, sendo 127 na zona urbana, 25 da zona rural e 164 em comunidades.
Três Lagoas é uma das poucas cidades do País que pode dizer que não tem criança de rua. Isso é um orgulho, significa que estamos fazendo o nosso dever, que as crianças estão nos lugares que devem estar: Na escola, desabafou Simone Tebet.
O professor Luiz Otávio, junto à Prefeitura, inseriu também a música na escola Municipal Parque São Carlos. Há três anos, ele atende 160 crianças, variando entre 5º ano e 3º ano do ensino fundamental. Um trabalho que começou voluntário, com o esforço do professor amigo da escola, e hoje tem o reconhecimento da comunidade e Administração Pública.
A prefeita Simone Tebet, em sua administração, sempre deixou claro que priorizar o investimento para as crianças é uma de suas metas. Investir nelas (as crianças) é investir em nosso futuro. Afinal, o futuro começa agora, finalizou Simone.
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Assessoria de Comunicação