O “Boom” industrial e consequentemente econômico de Três Lagoas despertou o interesse do aluno Cristovão Henrique Ribeiro da Silva que pesquisou a fundo o que motivou o novo ritmo industrial da Cidade atrelada às teorias locacionais e uso do território. Da pesquisa, surge o livro “Domínios Industriais”, que será lançado às 19h30, desta terça-feira (27), no campus II da Universidade Federal de mato Grosso do Sul (UFMS).
Cristovão apresentou o projeto finalizado ao secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Luciano Dutra e ao diretor de Indústria e Comércio, Diógenes Marques, nesta segunda-feira (26).
Recebendo total apoio da Prefeitura de Três Lagoas por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o aluno escolheu o tema para concluir seu projeto dissertativo de Mestrado em Geografia, parte do Programa de Pós-Graduação da UFMS, no ano de 2013 estudando a captação do movimento industrial em Três Lagoas “não há como falar de desenvolvimento de Mato Grosso do Sul sem falar de Três Lagoas”, pontuou Cristovão.
O autor estudou as vantagens de localização e seus aparatos logísticos, bem como os meios de transportes favoráveis e incentivos fiscais que atraem e movimentam consideravelmente o mercado industrial. O livro trata da Geografia/Econômica/Industrial, onde é possível “analisar o uso do território sob a luz da atividade industrial”, como ele registra no almanaque.
A mudança do Parque Industrial também está registrada no livro com os novos empreendimentos instalados de 1990 à 2010.
LIVRO
O livro é composto de 265 páginas, divididas em quatro capítulos. Segundo o autor, “a expectativa é que o livro possa contribuir ainda mais com o desenvolvimento de novas políticas públicas, uma vez que as indústrias podem ser utilizadas como fatores para corrigir desequilíbrios sociais que possam ser gerados”, explica.
Esta é primeira dissertação do Programa de Pós Graduação – Mestrado em Geografia que se torna livro.
“Muito satisfatório ver um trabalho deste nível e de grande valia. Já usamos muitas informações que nos proporcionou a visão da real dimensão do uso do nosso território e outros Estados e até do Brasil, pois o livro registra esses comparativos”, considerou o diretor Diógenes Marques.
Assessoria de Comunicação