Se as condições climáticas forem favoráveis, a prefeitura de Três Lagoas conclui nesta segunda-feira (03) as obras que estão sendo realizadas no encontro da avenida Filinto Muller com a rua Manoel Pedro de Campos, visando acabar com o alagamento que ali ocorre em época de chuvas. Por determinação da prefeita Simone Tebet (PMDB), que pediu urgência na resolução do problema, desde o início desta semana a Secretaria Municipal de Obras, através do DOS (Departamento de Obras e Serviços Urbanos) trabalha na recuperação do desnível da pista e na construção de uma depressão naquela esquina. Esta obra, segundo Paulo Rebello, diretor do DOS, vai pôr fim aos transtornos enfrentados há muito tempo por motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres.
Antes de iniciar os serviços, foi feito levantamento topográfico para detectar as causas da inundação, chegando-se à conclusão que se tratava de um grande desnível no asfalto, por conta de um recapeamento irregular. Também contribuía para o alagamento, um trecho em concreto plano com canaleta de 15 centímetros, que em vez de escoar, acabava retendo a água, pois sempre ficava entupida de sujeira. Além disso, na junção do asfalto com o concreto, havia um grande desnível, que acabava fazendo com a água ficasse empoçada.
A saída encontrada para resolver o problema foi rebaixar a malha asfáltica num raio de aproximadamente 50 metros, fazendo com que a rua tenha a inclinação ideal, já que em vários trechos o meio-fio estava encoberto.
Também foi construída uma vala de concreto sem canaleta – com o objetivo de desviar o curso das águas para as galerias que demandam ao Córrego da Onça.
Depressões semelhantes serão construídas em todos os cruzamentos até à rua Maria Guilhermina Esteves, trecho que também fica inundado. Se houver uma diminuição das chuvas, segundo Rebello, a continuidade dos serviços será em ritmo mais lento, para que o DOS possa dar assistência a outros setores que também requer ações emergenciais. Consta ainda do projeto para aquele trecho, a recuperação da malha asfáltica, através de recapeamento.
Com a previsão de utilizar entre 8 e 10 m3 de concreto usinado, cerca de 25 homens estão envolvidos naquela tarefa,incluindo as equipes de construção civil e de recuperação asfáltica.
Rebello explica que no momento da chuva, principalmente os grandes temporais, a tendência é que ainda permaneça um grande volume de água naquele trecho, uma vez que não existem galerias capazes de suportar a demanda de água. Vindo a estiagem, porém, a expectativa é que reste o mínimo possível de água acumulada.
Assessoria de Comunicação