O contrato fortalece a família agricultora da região na geração de renda e reconhecimento da produção local
O fortalecimento da agricultura familiar de Três Lagoas sempre foi um dos lemas da atual gestão. Prova disso é o incentivo aos pequenos produtores e assentados do Município e região por meio dos programas desenvolvidos pela Prefeitura Municipal.
Neste ano, a Administração vai investir R$ 1.780.793,77 (um milhão, setecentos e oitenta mil, setecentos e noventa e três e setenta sete centavos) em alimentos para a merenda da Rede Municipal de Ensino. Este valor vai compor a alimentação de aproximadamente 16 mil alunos das 36 unidades de ensino, entre escolas e creches.
Foi publicado no Diário Oficial desta segunda-feira (18) o resultado do chamamento público, com a lista dos produtores que terão um ano de muito trabalho para abastecer as escolas e creches do Município com produtos hortifrútis para a refeição dos alunos.
São 10 associações agrícolas, formadas por produtores da Agricultura Familiar e do Empreendedor Familiar Rural, inseridos no Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE. A maioria dos contemplados no chamamento é de Três Lagoas. Apenas duas associações são das cidades de Mirandópolis e Fernandópolis (SP). Todas irão fornecer frutas, verduras, legumes e afins para compor uma merenda balanceada e altamente nutritiva, com alimentos 100% saudáveis.
O produtor rural e presidente da Associação dos Agricultores Familiares do Assentamento 20 de Março, Julio Saito, considera a valorização da produção local através do convênio com a Prefeitura.
“Este contrato é importante para os associados, pois, para muitos é a principal fonte de renda. Temos os desafios que
qualquer produtor tem, como questões de clima, logísticas e burocráticas. O importante é que a prefeitura tem valorizado cada vez mais a produção local, aumentando o repasse e a quantidade exigida, o que nos motiva a ampliar nossas hortas e pomares. Nossos alimentos têm agradado às crianças e à Secretaria municipal de Educação. Estimo que este ano possamos entregar 85% do estipulado no contrato”, explicou Julio.
A diretora pedagógica e educacional, Angela Maria de Brito, diz que a medida atende toda a REME, e tem a vantagem de ser colhido “no quintal de casa”, explicando que o alimento vem das associações da região.
Para a secretária de educação e cultura, Heliety Antiqueira, “É uma grande satisfação ver os nossos alunos tendo uma alimentação saudável, 100% natural, com frutas, legumes e verduras da nossa região, valorizando o produtor rural local, impulsionando a produção e o desenvolvimento dessas famílias. Hoje, não conseguimos ver a merenda escolar sem os itens da agricultura familiar”, completa Heliety.
Desde 2017, a Administração manteve este convênio com os produtores da região, sendo investidos pouco mais de R$ 1,2 milhão na merenda escolar, adquirindo alimentos de sete associações. Em 2018, o valor total foi de R$ 889 mil, com 12 associações inscritas. No ano passado o montante foi menor devido às questões climáticas que prejudicaram a produção dos hortifrútis, além da greve dos caminhoneiros.