O prefeito Angelo Guerreiro se reuniu com representantes da empresa Central Park, responsável pelo gerenciamento da Zona Azul em Três Lagoas, na última terça-feira (7). O objetivo do encontro foi levar os anseios da população à empresa, visando melhorias na prestação de serviços ao Município.
Guerreiro foi enfático ao expor as reivindicações da população quanto à falta de qualidade na comunicação da empresa em relação aos usuários. “O nosso maior descontentamento é sobre a dificuldade de encontrar os funcionários para pagar o estacionamento e evitar multas”, reclamou.
Para o prefeito, um serviço de melhor qualidade e conforto aos usuários é imprescindível. “Do jeito que está não dá para continuar. Não sou contra a Zona Azul. Sou contra o sistema que não é funcional", explanou o Chefe do Executivo.
Para o proprietário da empresa prestadora de serviço, Nilson Lopes, uma melhor relação com os comerciantes ajudaria no processo de adaptação do sistema, que ainda ocorre de forma lenta. “Queremos uma parceria com o comercio. Isso nos ajudaria a executar o serviço.”, explicou o empresário.
A empresa Central Park comprometeu-se em ampliar os pontos de recebimento do estacionamento, bem como realizar uma maior divulgação dos métodos de pagamento.
A Zona Azul conta com um total de 2 mil vagas, cerca de 80 vagas por monitor. Destas, a maioria é para automóveis. Os preços definidos são R$ 1,60 para carros e R$ 0,60, motos por hora. De toda a arrecadação com o estacionamento, 27% são repassados à Prefeitura.
Ação na justiça
O promotor do Ministério Público Estadual, José Roberto Tavares ingressou com ação civil pública para o cancelamento do contrato de concessão da zona azul. Em sede de liminar pediu a suspensão da cobrança do serviço até o julgamento final da ação.
A audiência foi realizada ontem (7), com a presença do secretario de Infraestrutura, Transporte e Trânsito, Dirceu Deguti, acompanhado pelo assessor jurídico Luís Henrique Gusmão, representando o Município de Três Lagoas e de representantes da empresa Central Park.
Ficou decidido que em 30 dias a empresa deverá apresentar as alterações solicitadas pelo MPE. Durante esse período, no entanto, os serviços continuam normalmente, sofrendo apenas os ajustes estabelecidos.
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