O lançamento foi realizado pelo presidente da Fiems, Sérgio Longen, no auditório térreo do Edifício Casa da Indústria e contou com a presença de deputados, prefeitos de várias cidades do estado e empresários.
Os projeto, segundo Logen, têm como objetivo, chamar a atenção das pessoas para o aumento do número de espécies da fauna pantaneira ameaçadas de extinção e contar as origens dos nomes das cidades de Mato Grosso do Sul.
Todos os personagens dos filmes são produzidos com matéria prima utilizada em fábricas dos mais diversos segmentos.
Fábrica Verde
O Fábrica Verde vai exibir filmetes de um minuto cada dedicados exclusivamente a contar um pouco da história de 12 animais em extinção que ainda habitam Mato Grosso do Sul tatu-canastra, tamanduá-bandeira, lobo-guará, cachorro-vinagre, gato-do-mato, onça-pintada, ariranha, cervo-do-pantanal, codorna, codorna-buraqueira, arara-azul-grande, tico-tico-do-campo e galito. Atualmente, o Brasil tem 395 animais em extinção e o Sesi considera muito importante para trabalhar a educação ambiental estimular a cultura da preservação desde cedo.
É pensando no futuro e na preservação de espécies que surge o Fábrica Verde, projeto que, de forma lúdica, através da linguagem audiovisual, pretende conscientizar desde cedo os adultos do amanhã, explicou Longen.
Em Nome das Cidades
O projeto Em Nome das Cidades pretende contar, também por meio de filmes de um minuto cada, a origem dos nomes de 20 dos 78 municípios do Estado Amambaí, Aquidauana, Bataguassu, Campo Grande, Corumbá, Dourados, Eldorado, Iguatemi, Jardim, Maracaju, Naviraí, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Paranaíba, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante, São Gabriel do Oeste, Sidrolândia, Sonora e Três Lagoas.
Segundo pesquisa realizada pelo SESI, essas histórias são quase todas desconhecidas para a maioria dos habitantes e compreender a origem do nome dos municípios de um Estado é compreender um pouco mais de sua história e de si mesmo, aumentando a auto-estima da população e o amor pela terra natal. A pesquisa, realizada durante 6 meses em todo o estado, apontou que, pelo menos 50% dos habitantes desconhecem a origem do nome da cidade onde moram.
O projeto ainda pretende distribuir DVDs com cópias do filme sobre a origem do nome de cada cidade contemplada para serem utilizados na rede escolar estadual e municipal, bem como na abertura de festivais e festejos de valorização cultural.
Na prática, Em Nome das Cidades vai criar uma espécie diferente de biblioteca eletrônica que traduza o sentido histórico, político, geográfico, comportamental, social e humanista das cidades do interior à Capital, trazendo benefícios culturais e de auto-estima para quem tiver acesso. Nesse sentido, também foram confeccionadas cartilhas para serem distribuídas nas escolas das redes Sesi, pública e privada, municipal e estadual, que constituem importantes ferramentas de cidadania e educação. Ao todo, serão distribuídas mais de 100 mil cartilhas.
A iniciativa é louvável. O material é de excelente qualidade, criativo e com uma linguagem simples, de fácil entendimento. A FIEMS está de parabéns, avaliou a prefeita Márcia Moura.
Assessoria de Comunicação