A programação da 30ª Festa do Folclore de Três Lagoas, iniciada na quarta-feira (15) e que terminou no domingo (19), certamente já deixa saudades nas 33.929 pessoas que passaram pelo recinto montado na Esplanada NOB, no Centro da Cidade pelo segundo ano consecutivo, segundo a Diretoria de Cultura, da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC).
Para o diretor de Cultura, Rodrigo Fernandes, “mais uma vez demos um grande passo para que a festa se concretize como uma festa que agrega cultura, turismo e contrapartida social para a Cidade. Nós vimos que, juntos com a sociedade civil organizada, entidades de classe e entidades sociais, podemos fazer cada vez mais para a nossa Cidade, preservando a memória e identidade, sim, mas criando uma união também, para que possamos criar cadeias produtivas mais uma vez, fazendo diferença por meio do desenvolvimento local”, disse.
Segundo Rodrigo, a 30ª Festa já se efetivou e consolidou como um produto turístico agregado. “Acreditamos que temos que melhorar e acreditar mais no potencial da festa para que o ano que vem, com a experiência e os dados coletados em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (SEDECT), neste segundo ano, possamos trazer mais frutos e benefícios com uma festa maior, mais organizada e com uma rotatividade econômica digna de uma Festa do Folclore”, comentou.
Para o prefeito Angelo Guerreiro “o sentimento é de alegria por este evento ter superado as expectativas com a aprovação do público três-lagoense. Resgatar essa cultura de Três Lagoas e do País é muito importante para a população vivenciar sua história, por meio dos músicos; da gastronomia com as entidades filantrópicas à frente e com os artesãos 80% três-lagoenses”, disse.
“Não resta dúvida que todos farão a diferença com a arrecadação que conseguiram nestes cinco dias de festa. O comércio, os hotéis e a Cidade ganham com a realização deste evento tão tradicional e significativo para a nossa população”, finalizou Guerreiro.
APROVAÇÃO DO PÚBLICO
Elogiada pelo público presente, foram cinco dias de festa recheada de eventos culturais com o intuito de remeter às famílias três-lagoenses a história da Cidade.
Para os artesãos Clair de Moraes e Jurandir Antônio Nunes, do Arte no Tacho, “este local foi o ideal para realizar a Festa do Folclore, porque remonta à nossa história. O movimento, este ano, foi muito bom considerando a crise que estamos vivendo. Nossa sugestão para os próximos anos é somente um local para os casais dançarem nossas músicas raízes”, sugeriu dona Clair.
Maria Aparecida Barbosa Lima, de 51 anos, sendo 20 somente como três-lagoense, disse que vem todos os anos e nos últimos dois a festa melhorou bastante. “Está tudo muito lindo”, disse.
Para a família de Tupã Paulista, Débora, Raul e a pequena Isadora, que mora em Três Lagoas há 13 anos e prestigiou três dias do evento, “a festa está muito bem organizada. Comentávamos o quanto o local e esta estrutura deu certo com a praça de alimentação próximo do palco e as barracas de artesanato na entrada. A comida estava deliciosa e como já nos consideramos sul-mato-grossenses acredito que remeteu bastante à cultura da região”, disse.
Etelvina dos Santos, de 45 anos, moradora de Castilho, visitou a festa pela primeira vez e disse que ficou encantada com o tamanho do evento. “Amei a festa. Tem de tudo, né?! Gostei muito dos shows e da estrutura também. Pena que não consegui vir todos os dias para aproveitar mais”, comentou.
FALAMANSA
No show da banda Falamansa, na noite de sábado (18), a 30ª Festa do Folclore teve um público de quase 15 mil pessoas, que além de apreciarem a boa música tocada durante toda a noite, puderam se divertir em diversos brinquedos, conhecer o trabalho de diversos artesãos e desfrutar de uma praça de alimentação repleta de diversidades.
Mas a atração principal da noite foi a banda Falamansa que conseguiu reunir várias gerações de pessoas, dos que já eram fãs aos que tiveram o primeiro contato com o grupo naquela noite.
Foi a segunda vez que a banda se apresentou em Três Lagoas, a primeira
aconteceu em 2003 e os integrantes puderam perceber o crescimento da cidade e a felicidade do povo três-lagoense que os recepcionou de forma bastante alegre durante a passagem deles pelos locais em que for
am durante o dia.
“Nós temos a oportunidade de acompanhar o crescimento das cidades por onde passamos e Três Lagoas nos deixou impressionados pelo tanto que cresceu e por ter crescido com tanta ordem. E esse povo é maravilhoso, da pra ver a alegria por todos os lugares que passamos”, afirmou Tato, vocalista do Falamansa.
O cantor ainda comentou sobre a importância de uma Festa do Folclore. “A verdade é que, primeiro de tudo, um povo sem cultura é um povo sem identidade, mas acima de tudo a Festa do Folclore é a inclusão pra pessoas que não têm oportunidade de assistir a grandes shows e também quem sabe teremos novos artistas nas futuras gerações que serão possíveis por termos essa criançada aqui assistindo e se interessando”.
Diretoria de Comunicação