Graças à parceria entre a Prefeitura Municipal, Caixa Econômica Federal e a empresa de Materiais de Construção Bigolim, Três Lagoas vai ganhar 55 novas unidades habitacionais destinadas à famílias de baixa renda. O lançamento do empreendimento foi às 17 horas desta terça-feira (04) no saguão da antiga prefeitura, em solenidade que contou com a presença da prefeita Simone Tebet (PMDB), do presidente da Câmara Municipal, José Augusto Morila Guerra, do gerente regional da Bigolim, Agílio Martins e do gerente local da caixa, Paulo Silas, além dos vereadores Antonio Rialino (PMDB) e Gil (PPS), secretários municipais, presidentes de entidades representativas de classe e comandantes de unidades militares.
Denominado Jardim Santa Lurdes, o novo conjunto habitacional será construído nas imediações do Corpo de Bombeiros. O investimento previsto é de R$ 1.641.440,00 e o prazo de entrega é de cinco meses, a contar da assinatura do contrato. Abertas a pessoas com renda conjugada de até três salários mínimos, as inscrições poderão ser feitas a partir do próximo dia 10 de abril, à rua José Lopes Barbosa, nº 555, no Jardim Primaveril.
Primeiras de muitas casas
Ao falar da grande satisfação em poder contribuir para com o déficit habitacional no município, o gerente da Bigolim disse que estas são as primeiras de muitas casas que a empresa pretende construir em Três Lagoas. Mas ele fez questão de enfatizar que o projeto só se tornou realidade, graças à parceria entre a prefeitura, Câmara Municipal e CEF.
Mudança de realidade
O presidente da Câmara disse que nunca aceitou o fato de Três Lagoas ter ficado pelo período de oito anos sem construir nenhuma casa em parceria com a CEF e que, inclusive, por várias vezes questionou o ex-prefeito a esse respeito. Agora eu estou feliz, porque vejo a prefeita dando condições para que seja mudada esta realidade. Primeiro foram as 26 casas para as famílias da Vila Piloto e agora estas casas em parceria com a Bigolim, a primeira empresa que se credencia para ajudar na resolução desta questão habitacional do município observou o vereador, lembrando que esta foi uma das promessas da prefeita em palanque.
Momento feliz
Tendo assumido recentemente a gerência da CEF em Três Lagoas, Paulo Silas diz ter chegado num momento iluminado, podendo participar do lançamento de dois núcleos habitacionais (o Azaléia e o Santa Lurdes), o que demonstra vontade política e harmonia entre os poderes Executivo e Legislativo do município. No que depender da Caixa, podem acreditar que estaremos fazendo de tudo para reduzir o déficit habitacional em Três Lagoas e para tanto esperamos contar com a parceria de todos os políticos e também da comunidade em geral, concluiu.
Começando do zero
Alegando que faltou boa vontade por parte de seu antecessor na administração municipal, a prefeita Simone Tebet disse ser inconcebível que a quarta maior cidade do Estado tenha ficado oito anos sem ter uma casa sequer construída com recursos da Caixa Econômica. Por conta disto, a prefeita disse que teve de começar do zero, e que só depois de um ano, conseguiu retomar os financiamentos. O último passo, segundo ela, foi a criação de uma lei especifica que foi aprovada por unanimidade, em regime de urgência urgentíssima, pela Câmara. Só a partir de então foi possível dar início aos projetos. Após viagem a Brasília onde se encontrou com o presidente da Caixa, a prefeita veio com a notícia de que o município pode construir tantas quantas casas forem necessárias em parceria com a Caixa, desde que tenha área disponível. A falta de área, alias, é um outro drama que a prefeitura enfrenta, uma vez que as administrações anteriores não se preocuparam com esse problema.
A prefeita ainda lembrou que já adquiriu uma área de 39 mil m2 para a construção de um projeto de construção de casas para os servidores públicos e que está buscando outro local para a construção de mais cem casas semelhantes às do Jardim Azaléia, para famílias de baixíssima renda. Depois de agradecer aos parceiros por acreditarem nesse empreedimento, a prefeita parabenizou o gerente da Bigolim por dar ao novo conjunto habitacional o nome da mãe do vereador Guerra, uma vez que a área foi adquirida junto à sua família.
Assessoria de Comunicação