A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Três Lagoas, por meio das equipes de imunização (vacinas) das Unidades de Atenção Básica de Saúde (Postinhos dos Bairros), tem até segunda-feira (30) para vacinar cerca de duas mil crianças que ainda não receberam a dose de reforço da vacina contra a Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil.
Nessa data se encerra a Campanha Nacional de Multivacinação do Ministério da Saúde, incluindo as vacinas contra a Poliomielite, Sarampo, HPV e outras.
Desde o início deste mês de novembro, a Coordenação do Setor de Imunização da SMS de Três Lagoas, por meio das equipes de vacinação das Unidades Básicas de Saúde, vem realizando verdadeiros mutirões, de casa em casa, na “busca ativa” de crianças de 1 ano a 4 anos completos, que não tenham sido vacinadas contra a Poliomielite, incluindo a dose de reforço anual de imunização contra esta doença.
Esta ação de busca ativa de crianças que ainda não foram imunizadas contra a poliomielite e outras doenças, ou seja, que estejam com suas carteiras de vacina desatualizadas, continua sendo realizada pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e profissionais da área técnica de Enfermagem, de casa em casa, nos bairros de abrangência das Unidades que ainda não atingiram as metas de cobertura vacinal.
No geral, como informou a coordenadora do Setor de Imunização da SMS, enfermeira Humberta Azambuja, do total estimado de 6 mil crianças dessa faixa etária, residentes em Três Lagoas, apenas 4 mil foram vacinadas contra a Poliomielite.
“Infelizmente, devido à situação de pandemia da COVID-19, estamos passando por sérias dificuldades de acesso e localização dessas quase duas mil crianças que ainda não foram vacinadas”, observou a enfermeira Humberta.
Além disso, “alguns pais ou responsáveis continuam acreditando que a vacina não seja necessária para imunizar a criança contra uma doença tão incapacitante, como é a paralisia infantil”, alertou a coordenadora do Setor de Imunização.
No entanto, como ressaltou a enfermeira da SMS, o direito à vacina está assegurado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Por isso, “se for necessário, estaremos acionando o Conselho Tutelar para que esse direito seja assegurado às nossas crianças”.