Neste ano já foram notificados 1.072 casos suspeitos da doença
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), divulgou nesta terça-feira (29) os números parciais da quarta semana do monitoramento sobre dengue e leishmaniose feito pelo Setor de Controle de Endemias da Diretoria de Vigilância em Saúde e Saneamento.
Parciais, pois parte das amostras que foram enviadas para o Laboratório Central de Mato Grosso do Sul (LACEM), ainda não foram finalizados devido a uma reorganização logística do Ministério da Saúde.
Conforme o relatório, até o momento houve 1.072 notificações de casos suspeitos de dengue, desse total 27 foram positivos. “Mesmo com o não envio dos resultados das amostras encaminhadas, o mais importante são os casos notificados suspeitos, pois assim que a pessoa é diagnóstica com suspeitas da doença, entra imediatamente em tratamento. Inclusive, esses números suspeitos estão diminuindo semana após semana”, explicou a secretária da pasta, Angelina Zuque.
Os lançamentos feitos na primeira e segunda semana de janeiro em relação aos casos positivos e negativos, foram devidamente computados, porém parte da terceira e todos as amostras enviadas da quarta semana do monitoramento serão atualizados em breve, assim que o LACEM emitir os resultados.
O Laboratório Municipal “Jaime Joaquim de Carvalho Filho” também realiza exames de confirmação para dengue, porém, parte das amostras são encaminhadas para o LACEM, pois esse é responsável pelo controle de qualidade. “Assim que pedimos exames para confirmar ou descarta a suspeita de dengue, já é solicitada a análise para outras doenças como Zika e Chikungunya”, enfatizou a Angelina.
QUEDA NAS NOTIFICAÇÕES
Na primeira semana foram 360 notificações suspeitas da doença com 14 positivos, na semana seguinte caiu para 337 com 12 confirmados. Na terceira e quarta semana, que ainda aguarda resultados, foram notificados 202 e 173 suspeitos, respectivamente, porém há a conclusão de apenas um confirmado, até o momento.
“Notamos uma queda considerável no número de casos notificados, mesmo assim, é necessário manter a atenção sobre os criadouros, que na maior parte dos casos estão dentro das próprias residências, tanto que nossas equipes de agente de endemias estão nos bairros fazendo um mutirão de limpeza e conscientização”, comentou Angelina.
A secretária alerta ainda que cidades vizinhas, como é o caso de Andradina – SP, estão com altos índices de infestação, algo que aumenta ainda mais o estado de alerta não apenas em Três Lagoas, mas para todas as cidades da região.
LEISHMANIOSE
Conforme o relatório, nessas quatro primeiras semanas do ano não foi computado nenhum caso de leishmaniose. “Assim como a dengue, não devemos entrar na zona de conforto, pois descuidar de quintais e terrenos é um risco a saúde pública é mais barato e eficaz evitar a proliferação dos mosquitos transmissores do que tratar as pessoas doentes”, finalizou Angelina.