A Secretaria de Meio Ambiente e Agronegócio (SEMEA) de Três Lagoas, por meio de sua equipe de técnicos e fiscais ambientais, está atenta ao fenômeno da mortandade de algumas espécies de peixes, que vem ocorrendo na Lagoa Maior.
Nesta semana, foi constatada a morte de espécies como tilápias, carás e lambaris, na sua maioria, filhotes, como mostrou o fiscal ambiental da SEMEA, Flávio Fardin.
“Logo que tomamos conhecimento deste fenômeno, seguindo a orientação do secretário Toniel Fernandes (SEMEA), tomamos a providência de averiguar as eventuais causas que possam ter provocado esta mortandade”, observou Flávio.
“Ainda não podemos afirmar nada com precisão, mas a principal suspeita pode ser a baixa oxigenação da água, causada pelas condições climáticas do momento, como a falta de chuvas e aumento na proliferação de microrganismos aquáticos que acabam consumindo o oxigênio dissolvido. Se fosse provocada por algum tipo de produto tóxico, a mortalidade também ocorreria nas aves que aqui vivem e acabam se alimentando dos peixes”, comentou o fiscal ambiental.
Como informou Flávio, entre as medidas já adotadas, foi realizada a medida do pH (Potencial Hidrogeniônico) em alguns pontos da lagoa, porém verificou-se que para este parâmetro as condições estão normais. Será coletada água para uma análise mais complexa envolvendo outros fatores, porém estas são realizadas apenas em Campo Grande.
A princípio, não foi constatado nenhum ponto de contaminação das águas por esgoto ou doenças nos peixes, como constatou o técnico da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (AGRAER), José Américo. Ele possui vasta experiência na criação de peixes, averiguou alguns exemplares mortos e, pelas características observadas nos peixes mortos da Lagoa, a principal suspeita da causa deve ser a baixa oxigenação da água.
Assim que forem obtidos os resultados das análises de água da Lagoa Maior, a SEMEA irá se manifestar novamente.
Por Carlos Alberto