A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agronegócio (SEMEA) e o Instituto de Conservação de Animais Silvestres (ICAS) divulgaram nesta semana o resultado preliminar do monitoramento da fauna existente no Parque Natural Municipal do Pombo.
Iniciado em fevereiro, o trabalho é realizado utilizando as imagens capturadas por 5 câmeras de monitoramento instaladas em pontos estratégicos do Parque.
De acordo com o biólogo da SEMEA, Flávio Fardin, o objetivo é identificar e catalogar as espécies existentes para desenvolver um trabalho de preservação à vida silvestre. O tatu-canastra, por exemplo, é um animal em extinção que pode estar presente no Parque.
“Já foram registrados animais como a seriema, tamanduá, cachorro-do-mato e anta, apesar de já terem sido visualizados vestígios do tatu-canastra no parque, o animal ainda não foi capturado pelas armadilhas fotográficas”, destaca.
O biólogo do ICAS, Gabriel Massocato, diz que está prevista a instalação de mais de 50 câmeras no parque, “as quais darão um panorama geral sobre os animais existentes na região para orientar a futuras estratégias de preservação”, frisa. O ICAS desenvolve pesquisas com diversas espécies da fauna, com destaque para o Projeto Tatu-Canastra no Pantanal.
Para o secretário de Meio Ambiente, José Mauro De Grandi Júnior, “é motivo de orgulho para Três Lagoas a existência do Parque do Pombo e é missão da SEMEA proteger e garantir que nosso bioma Cerrado perdure para as próximas gerações, com sua riqueza de fauna e flora”.
O Parque Natural Municipal do Pombo se trata do maior remanescente de cerrado no Município de Três Lagoas, com mais de 8 mil hectares abrigando centenas de espécies vegetais e animais, alguns ameaçados de extinção.