A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Três Lagoas, por meio da equipe de Endemias e Controle de Vetores, setor da Diretoria de Vigilância em Saúde e Saneamento, publicou os resultados do Levantamento Rápido de Infestação pelo Aedes aegypti – LIRA de março de 2020, nesta terça-feira (10).
Pelo levantamento divulgado, o Índice de Infestação Predial (IIP) de março é de 3,2%. Isso quer dizer que, segundo critérios de avaliação, adotados pelo Ministério da Saúde, quando o extrato do LIRA identifica de uma a três casas infestadas a cada 100 imóveis pesquisados, o índice é avaliado como sendo uma situação de alerta. O risco de surto existe quando o índice de infestação do Aedes aegypti é igual ou superior a 4%.
Como consta no último LIRA, as equipes de Agentes de Endemias visitaram 2.725 mil imóveis e desse total visitado, foram encontrados 108 depósitos positivos em 88 dos imóveis que possuíam focos do vetor. Ou seja, em alguns imóveis foram encontrados mais do que um foco criadouro do Aedes.
BAIRROS MAIS INFESTADOS
A cidade de Três Lagoas foi dividida em sete “Micro Áreas”, que englobam um determinado número de bairros, na realização de ações do Setor de Endemias e Controle de Vetores e para divisão do trabalho de visitas e monitoramento dos Agentes de Endemias.
Como ocorre em todo o LIRA que é realizado, as equipes de Agentes de Endemias da SMS estiveram percorrendo imóveis construídos e não construídos, na sua respectiva micro área, e constataram que os índices de infestação do Aedes aegypti continuam elevados, principalmente, nos seguintes bairros: Jardim Dourados (19%); COHAB JK (16%); Distrito Industrial (14,3%); Jardim Mirassol (10,7%); Vila Haro (10,3%); Santa Rita (9,8%); Santa Luzia (9%); Nova Americana (7,7%); Jardim das Américas (7,5%); Jardim Atenas (7,1%); Jardim Angélica (7%); Alto Boa Vista (6,9%); e Jardim Morumbi (6,3%).
Quanto aos tipos de depósitos, assim como têm demonstrado os últimos resultados do LIRA, continuam sendo, na sua maioria (42,6%), os recipientes de plástico, vidros e latas, jogados e abandonados em pequenos depósitos de lixo, dentro das residências e quintais das casas. São tampinhas de garrafas de plástico, sacolinhas de plástico de supermercados, latinhas de refrigerantes e cerveja e outros pequenos recipientes, propícios ao armazenamento de água.