A Prefeitura de Três Lagoas, por meio das ações da Secretaria Municipal de Saúde e do trabalho persistente das equipes do Departamento de Vigilância e Saneamento, com a participação responsável e consciente da maioria da população no enfrentamento à dengue, conseguiu baixar para 0.6% o Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti (LIRA).
A Secretaria Municipal de Saúde de Três Lagoas, seguindo os critérios de avaliação, adotados pelo Ministério da Saúde no controle e enfrentamento à dengue, de dois em dois meses, identifica e localiza os criadouros predominantes e a situação de infestação do mosquito Aedes Aegypti, por meio do LIRA, em todos os bairros da Cidade.
O mais recente LIRA, com 0.6% de infestação de criadouros, indica baixo risco de surto da doença, patamar considerado “satisfatório”,pelo Ministério da Saúde, nos critérios de avaliação do extrato do LIRA, divulgado na sexta-feira passada (5 de setembro).
Com isso, quando o extrato do LIRA identifica menos de uma casa infestada de criadouros para cada 100 pesquisadas, o índice (até 0,9%) é considerado satisfatório. Quando as equipes de enfrentamento e controle de vetores, da Secretaria Municipal de Saúde, identificam de uma a três casas infestadas a cada 100 propriedades pesquisadas, o índice é avaliado como sendo situação de alerta.
Finalmente, o risco de surto de dengue surge quando se localizam e identificam focos da presença do mosquito Aedes Aegypti e criadouros em mais de três residências ou propriedades a cada 100 pesquisadas pelo LIRA.
RESULTADOS
Segundo dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Departamento de Vigilância e Saneamento, a pontuação dos cinco extratos do LIRA, realizados em 2014, indica que Três Lagoas, “apesar de ter passado por situações de risco de surto de dengue, conseguiu a inédita redução do número de focos do Aedes Aegypti, de maio até agora”, comentou a secretária de Saúde, Eliane Brilhante.
Segundo ela, “os resultados revelados pelo LIRA são importantes, não só para direcionar nossas equipes da Saúde nas as ações de trabalho de enfrentamento à dengue, mas também para a população como um todo, as nossas famílias, crianças, idosos e os proprietários dos imóveis, para que tomem consciência da atenção que devem dar a qualquer tipo de possibilidade de surgimento de focos do mosquito da dengue”, comentou.
Ela se referiu aos dados do LIRA de janeiro (3.7%), março (3.9%), maio (1.6%), julho (1.1%) e o de setembro (0.6%). “Essa conquista não quer dizer que podemos parar ou reduzir a intensificação de nossas ações de enfrentamento e controle direto da dengue”, observou Eliane Brilhante.
“Nossas Equipes de Vigilância e Saneamento, Agentes Comunitários de Saúde, Agentes de Combate a Endemias, Agentes de Controle de Vetores e a Coordenação de Educação em Saúde sabem e têm consciência de suas responsabilidades, porque, qualquer descontinuidade nessas ações de enfrentamento e controle pode alterar o quadro que vivemos hoje para uma situação de risco de surto da dengue, como tivemos no passado recente”, orientou a secretária de Saúde de Três Lagoas.
“Junto com o trabalho das nossas equipes da Saúde, é imprescindível o apoio e a participação ativa e responsável de cada morador, na vistoria e limpeza de suas casas e quintais, retirando tudo o que possa favorecer a criação de mosquitos”, recomendou Eliane Brilhante.
BAIRROS
Apesar da média do último extrato do LIRA apontar 0.6% de infestação do vetor da dengue, a situação em determinados setores de alguns bairros “ainda permanece crítica, no que se refere à presença de focos de criadouros do mosquito Aedes Aegypti”, alertou o coordenador de Educação em Saúde, Fernando Garcia Brito.
“Mesmo vivendo um período de estiagem em Três Lagoas, normalmente desfavorável às condições de proliferação do mosquito Aedes Aegypti, os Agentes de Combate a Endemias voltaram a localizar mosquitos e larvas, nos quintais, terrenos e dentro das residências que visitam periodicamente”, alertou o coordenador de Educação em Saúde.
“Infelizmente, isso quer dizer que moradores e proprietários desses bairros não estão colaborando, não fazem sua parte e não ficam atentos à limpeza dos seus quintais, casas e terrenos”, explicou.
“Uma simples tampinha de garrafa plástica ou de vidro, sacolinha de supermercado, caixa d’água destampada ou qualquer objeto que possa armazenar água são perigosas situações favoráveis à proliferação do mosquito da dengue”, alertou Fernando.
“O perigo da dengue está nesses focos, locais, objetos e lixo que armazenam água e que se transformam em depositários das larvas do mosquito Aedes Aegypti”, frisou.
Segundo o extrato do último LIRA, existe o risco de dengue em algumas localidades dos seguintes bairros: Interlagos, Santo André, Vila Piloto, JK, Vila Alegre, Nossa Senhora Aparecida e Santa Luzia.
Fotos: Arquivo Assecom
Assessoria de Comunicação