O segundo Levantamento de Índice Rápido do Aedes mostra que população deve continuar em situação de alerta
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Três Lagoas, por meio do Setor de Controle de Endemias da Diretoria de Vigilância em Saúde e Saneamento, divulgou os extratos do segundo Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti – LIRA de 2019, na quinta-feira (07).
Como consta no LIRA de fevereiro/março, o índice geral de infestação do Aedes aegypti é de 1,1%. Portanto, pelos critérios de avaliação do Ministério da Saúde, quando são identificadas de uma a três casas infestadas a cada 100 propriedades pesquisadas, o índice é avaliado como sendo uma situação de alerta.
Como observou o coordenador do Setor de Endemias e Controle de Vetores, Alcides Divino Ferreira, houve uma pequena queda nos índices de infestação do Aedes aegypti, comparando com os resultados do LIRA de janeiro/2019. Por isso, “continuamos vivendo situação de alerta e as ações de enfrentamento ao Aedes aegypti deverão continuar sendo intensificadas”, disse.
Essa situação de alerta, conforme indicam os extratos do segundo LIRA de 2019, vem sendo constatada, principalmente, nos seguintes bairros: Vila Nova, Vila Alegre, Vila Haro, Centro, Interlagos, Lapa, Santa Luzia, Paranapungá, São Carlos e Jardim Alvorada.
LIXO NOS QUINTAIS E RESIDÊNCIAS
O lixo em geral, jogado nos quintais e até no interior das residências, como, latas, recipientes de plástico, sucatas e entulhos, representa 57,9% dos criadouros encontrados.
Os pequenos depósitos móveis, como baldes, vasilhas, copos de plástico, bebedouros de animais de estimação e outros ocupam o segundo lugar no LIRA, com 34,2%.
E, em terceiro lugar, como mostram os extratos deste LIRA, com 5,3%, estão os chamados “depósitos fixos”, na sua maioria encontrados dentro das residências, como ralos de banheiros, vasos sanitários com pouco uso ou de casas desabitadas.
Para a obtenção destes resultados, os Agentes de endemias visitaram 3.777 imóveis e nesse total visitado foi constatada a presença de 38 depósitos positivos do Aedes aegypti.
Com esses resultados apurados, o Índice de Infestação Predial (IP) é de 1,1% e o Índice de Infestação de “Breteau” (IB), baseado na quantidade de depósitos encontrados em cada imóvel visitado, ficou em 1,4%.