A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Três Lagoas, por meio da equipe de Endemias e Controle de Vetores, setor da Diretoria de Vigilância em Saúde e Saneamento, publicou nesta segunda-feira (12), o Levantamento de Índice Rápido de Infestação pelo Aedes aegypti – LIRAa de julho de 2021.
Pelo levantamento divulgado, o Índice de Infestação Predial (IIP) de julho é de 0,5%, ou seja, dos 2.868 imóveis visitados pelas equipes de Agentes de Endemias foram encontrados 16 depósitos positivos em 14 dos imóveis que possuíam focos do vetor.
Segundo critérios de avaliação, adotados pelo Ministério da Saúde, existem 3 faixas do índice quanto ao extrato do LIRAa. Até 0,9% é considerado satisfatório, ou seja, sem risco de surto e epidemia, com casos esporádicos; de 1 a 3,9% é considerado um alerta e, a partir de 4%, risco iminente de surto e epidemia.
BAIRROS INFESTADOS
Dos 64 bairros avaliados, 10 registraram índices de infestação do Aedes aegypti sendo eles: Interlagos (dos 61 imóveis visitados 1 positivo); Lapa (dos 54 imóveis visitados 1 positivo); Vila Nova (dos 143 imóveis visitados 1 positivo); Jardim Alvorada (dos 69 imóveis visitados 2 positivos); Santa Luzia (dos 102 imóveis visitados 4 positivos); Jardim das Oliveira (dos 48 imóveis visitados 1 positivo); Vila Guanabara (dos 70 imóveis visitados 1 positivo); Centro (dos 70 imóveis visitados 1 positivo); Nossa Senhora Aparecida (dos 38 imóveis visitados 1 positivo); Vila Guanabara (dos 70 imóveis visitados 1 positivo) e Vila Zuque (dos 37 imóveis visitados 1 positivo).
Nesta avaliação o maior índice de infestação continua sendo pequenos depósitos móveis com 56,3%, seguido de caixa d´água elevada e depósitos fixos com 18,8% cada departamento e 6,3% em pneus e outros materiais rodantes.
OS CUIDADO DEVEM CONTINUAR
Para o coordenador de Endemias, Alcides Divino, o resultado o IIP de julho (0,5%) deve ser um número a ser levado em consideração pelo clima que estamos (inverno), já que no verão o mosquito Aedes aegypti encontra com mais facilidade locais para se proliferar e, com isso, o número passa a ser mais alto.
“Mesmo com o clima seco, ou seja, sem chuvas e águas paradas para o mosquito proliferar ainda encontramos focos do mosquito. Esse resultado de julho só confirma que o cuidado em deixar os quintais limpos, livres de qualquer depósito que induza o mosquito de depositar seus ovos em locais com água parada, como pneus, garrafas, vasos de plantas, bebedouros e caixas d’água precisam continuar para reduzirmos o número de positivados com a Dengue”, disse
Alcides recomenda atenção redobrada no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya, Zika vírus e Febre Amarela durante todo o ano. “Recomendamos a população que não deixe água parada em nenhum local. Precisamos continuar contribuindo com a conscientização coletiva de inspeção de focos de proliferação em casas e quintais, além dos locais públicos e terrenos baldios”, finalizou.