A equipe da Central de Regulação de Três Lagoas (CERA/TL), ligada à Diretoria de Relações Institucionais da Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), coordenada pela enfermeira Kátia Lira Adorno, desde o dia 23 de março, a exemplo do que vem acontecendo em todas as Centrais de Regulação do País, vem enfrentando uma série de problemas operacionais para agendar os procedimentos de atenção à saúde da população.
Essas falhas são decorrentes da lentidão e repetidas paradas de funcionamento operacional do Sistema de Regulação (SISREG), também reconhecidas pela Equipe Técnica do Ministério da Saúde.
“Comunicamos que, em virtude da atualização no Sistema de Regulação (SISREG), além de outros motivos, o sistema vem apresentando comprometimento em sua performance, gerando problemas no processo regulatório em âmbito nacional”, reconheceu Alyne Lemos, da Equipe Técnica do SISREG.
A técnica também informou que, “o Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas (DRAC) e o Departamento de Informática do SUS (DATASUS) estão trabalhando, sem medir esforços, no sentido de solucionar os problemas identificados na operacionalização do sistema”.
A resposta foi enviada por e-mail ao Técnico Administrativo da equipe da CERA/TL, José Francisco Borges de Almeida. Junto com a enfermeira Kátia, a equipe da CERA/TL é constituída por dois médicos reguladores que avaliam todos os procedimentos e nove técnicos.
“A lentidão está no sistema operacional do SISREG, que deverá ser brevemente normalizado pelas equipes técnicas do Ministério da Saúde, e nada tem a ver com a Internet”, explicou Kátia.
“Além das unidades de Saúde, a Central de Regulação é a mais prejudicada com as falhas operacionais do SISREG”, observou a coordenadora da Central de Regulação.
“No entanto, procuramos contornar essas falhas operacionais, estando atentos às horas em que o sistema funciona e aproveitando ao máximo, quando ele está normal”, observou.
“Infelizmente, ainda não existe previsão de data para o SISREG voltar a funcionar em toda a sua normalidade”, observou a diretora de Relações Institucionais da Saúde, Rosalba Maria do Nascimento.
Segundo assegurou a diretora de Saúde, “apesar das falhas operacionais todos os procedimentos estão sendo inseridos no Sistema” para a devida regulação de agendamento”, disse.
Por isso, a orientação da SMS de Três Lagoas é que, em todos os procedimentos, a população forneça o número de telefone pessoal e também outro número de telefone de contato, que pode ser de um parente, vizinho ou amigo.
“Desse jeito, o paciente não será prejudicado no agendamento e confirmação da data e horário da consulta, exames, internações, cirurgias e outros procedimentos, que passam pela Central de Regulação”, explicou Rosalba.
Diretoria de Comunicação