‘O processo de cadastro habitacional das famílias, lançado pela prefeita Márcia Moura (PMDB) e iniciado na semana passada, no dia 17, tem registrado a média de 900 atendimentos diários. Computando o movimento nas 10 Escolas Municipais e no Departamento de Habitação, nos primeiros quatro dias de atendimento à população, no período de 17 a 20 de abril, 3.752 cadastros foram inseridos ou atualizados no Sistema de Gestão Habitacional de Três Lagoas.
Desse total de cadastros, a equipe técnica da MP Assessoria e Consultoria em Projetos Sociais, empresa especializada e contratada pela Prefeitura para a realização do cadastro e recadastro habitacional, vem constando algumas análises preliminares, que ajudam a melhor visualizar a realidade social da população sem moradia.
Segundo os técnicos da MP Assessoria e Consultoria, no que diz respeito ao atendimento dos critérios e perfil das famílias, se evidencia uma grande população feminina, com índice de 84% do público cadastrado (3.054). Isso indica uma forte presença da mulher como a responsável do lar em acessar as políticas públicas e buscar por meio delas, melhoria para a qualidade de vida, diz o relatório inicial.
Em segundo lugar, com 73,88%, o equivalente a 2.656 cadastros, vem o grupo de famílias com mais de cinco anos, residindo no Município, atendendo ao critério de tempo de residência, ou seja, famílias tradicionais ou naturais da cidade de Três Lagoas.
Em terceiro, estão as famílias onde os titulares possuem alguma deficiência física, chegando a mais de 6% do total, ou seja, 217 do total de cadastros já realizados em quatro dias. Se forem somadas as famílias onde outros membros possuem alguma deficiência, ou onde o titular possui alguma além da física, esse percentual tende a se expandir significativamente, avaliam os técnicos.
Por sua vez, o percentual de famílias atendidas por programas sociais ou em condições precárias de habitação ainda é baixo (5,84%), o equivalente a 21cadastros, nesta primeira semana.
Essa análise, segundo os técnicos da MP Assessoria e Consultoria, pode significar que essas famílias não procuraram ainda realizar o cadastro (nos Programas Sociais) ou precisam ser mobilizadas para tal, já que este é um público prioritário e com maiores carências sobre suas condições de vida.
PONTOS
Quanto ao critério dos pontos, que coloca as famílias na hierarquia de prioridade de atendimento nos Programas Habitacionais, quando se avalia o maior número de pontos alcançados como maior prioridade de atendimento, a primeira semana de cadastro habitacional tem revelado que, esse número de critérios ainda é baixo, não chegando a 1%.
Nesse caso, o número de famílias no patamar de maior prioridade, ou seja, o de cinco e quatro pontos ou atendendo esse número de critérios ainda não chega a 1%. De 1 a 3 pontos se encontra a grande maioria das famílias, compondo um perfil de média e baixa prioridade, analisam os técnicos da MP Assessoria e Consultoria.
Os pontos levados em conta para colocar a família na prioridade de atendimento nos Programas Habitacionais são os seguintes: tempo de residência maior que cinco anos no Município
participação em algum Programa Social