A 25ª Festa do Folclore realizada no último final de semana em Três Lagoas teve em sua programação de sábado (7) o tradicional Desfile de Carroças e o Encontro Intermunicipal de Folia de Reis, que movimentaram o centro da cidade e chamaram a atenção da população. Os eventos promovidos pela Secretaria de Educação e Cultura (SEMEC) têm por objetivo chamar as pessoas para a Festa e disseminar a tradição dos foliões.
As carroças de 16 entidades e da SEMEC percorreram as principais ruas do centro da cidade, juntamente com grupos de danças e companhias de reis, parando na Praça Senador Ramez Tebet, local que concentrou as apresentações culturais de alunos da AABB Comunidade e do CRASE, e Missa de Reis. A Praça também foi palco do encontro dos foliões, onde com suas cantorias mostraram ao público presente a fé e a devoção em torno do nascimento do Menino Jesus e da figura dos três Reis Magos.
Participaram do 6º Encontro Intermunicipal as seguintes companhias de reis da cidade e de outros municípios: Unida de Três Lagoas, São Miguel, São Paulo, Andradina, Aparecida do Taboado, e Os Castilhos Especial Três Lagoas.
Já o desfile de carroças, realizado desde a primeira edição da Festa do Folclore, trouxe à avenida carroças e cavalos caracterizados. Há 25 anos não tinha carro de som para divulgação, portanto as carroças serviam para chamar as pessoas para a festa do folclore. A tradição continua até hoje, afirma Vickie Vituri, diretora do Departamento de Cultura do Município.
Folias
Em Três Lagoas, o Departamento de Cultura desenvolve neste ano o Projeto Folia de Reis em Ação, com o intuito de auxiliar os participantes das companhias da cidade com atendimento odontológico, assistencial, aulas de ritmo, e palestras. De acordo com Vituri, o Departamento doou os instrumentos e os uniformes às folias de reis da cidade.
Ao tocar e cantar sob o sol, com suor no rosto e o peso de uma sanfona nos braços, o mestre/rezador Miguel José Francisco da Silva, da Companhia de Reis São Miguel, conta o que o move há 25 anos dentro desta tradição: A fé em Deus, faço tudo em nome Dele. No dia 6 de janeiro nós passamos nas casas rezando, abençoando a todos. Nós não podemos deixar acabar esse costume, conta o rezador de 66 anos, ao lado de sua esposa, que também participa da folia, Marina Bernardina Silva Pereira, de 74 anos.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO