Mais uma ferramenta contra o mosquito Aedes Aegypti será implantada em Três Lagoas, iniciou nesta quarta-feira (31), os trabalhos do projeto-piloto com uso de armadilhas ovitrampas.
O Município foi selecionado para participar do estudo idealizado pelo Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (SES) e a Prefeitura de Três Lagoas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Foram instaladas 352 armadilhas em todos os bairros da cidade, em um raio de 300 metros cada. Esses artifícios simulam o ambiente perfeito para a procriação do Aedes Aegypti: um vaso de planta preto é preenchido com água, que fica parada, atraindo o mosquito. Nele, são inseridas uma palheta de madeira (Eucatex) que facilita que a fêmea do Aedes coloque ovos.
As armadilhas ficarão por uma semana nesses locais e na próxima quarta-feira (07) serão retiradas e instaladas novamente no mesmo lugar, o monitoramento acontecerá mensalmente por um período de dois anos.
Após a coleta, a palheta é levada para laboratório onde será possível observar, de maneira mais rápida e eficiente, a quantidade de ovos, permitindo à SMS direcionar e executar ações para eliminar todas as possibilidades de proliferação vetorial nas áreas trabalhadas.
Outra ferramenta é o sistema online disponibilizado pelo Ministério da Saúde para inserção dos dados das capturas, possibilitando a criação de mapas de calor e mapa híbrido da situação da cidade.
Participam do projeto os servidores dos setores de Entomologia e Endemias da Secretaria Municipal de Saúde.