O Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência – CRAM, da Secretaria Municipal de Assistência Social, encerrou na manhã desta terça-feira (10) a campanha dos 16 dias de Ativismo na sede do CRASE “Coração de Mãe”.
A Campanha foi encerrada com a palestra “Direitos Humanos em Relação de Gênero”, ministrada pelo advogado Francisco Ricardo de Moraes Arraes, representando a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Três Lagoas.
“Quando me chamaram para falar sobre o tema violência doméstica achei muito instigante e por isso achei de extrema necessidade falar um pouco sobre os Direitos Humanos, lembrando as diferenças que foram impostas no passado, mas que não devem prevalecer, pois homens e mulheres devem ter os mesmos direitos, a mulher não é um ser inferior”, disse Arraes durante início de sua palestra.
Os participantes do evento receberam dois DVD’s, cada um, sobre Violência Doméstica e outro sobre Doenças Endêmicas. O material foi doado pelo Sest/Senat.
“Tratar deste tema em palestra é levar informação às pessoas que tenham problema com casos de violência e motivá-las a procurar ajuda ciente dos seus direitos. E aos profissionais ligados a área é aprimorar e agregar conhecimento para que ele possa ajudar melhor quem precisa, quem busca ajuda”, explica a coordenadora do Cram, Sheila Regina.
A CAMPANHA
A campanha é iniciativa da Secretaria Municipal de Assistência Social através do Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência (CRAM) e a Rede de Proteção e Atendimento às Mulheres em Situação de Violência.
Durante a campanha, a equipe da Assistência Social realizou diversas ações de conscientização e combate a violência contra mulher; passeata no centro da cidade em defesa dos direitos das mulheres e ainda mobilização de prevenção a AIDS, juntamente com a equipe do Programa DST/AIDS.
Ainda ações informativas, educativas e preventivas com a população, alusivas ao dia da “Consciência Negra” e “Dia Nacional de Mobilização dos Homens” e “Dia Mundial dos Direitos Humanos”.
“Esta é uma campanha em nível mundial, mas que não pode parar, ela deve ser diária. Este período é uma intensificação da conscientização e prevenção, mas dia-a-dia devemos lutar contra o preconceito e combater a violência contra a mulher”, pontua Sheila.
Assessoria de Comunicação