Na última sexta-feira (11), a prefeita Marcia Moura (PMDB) assinou termo de convênio de transação Extrajudicial, celebrado entre Petrobras e Sanesul o qual trata do abandono definitivo do Poço 2-TL/MS, mais conhecido como Poço do Palmito.
No ano de 1964 a Petrobras, de acordo com a Lei nº 2004/53, perfurou o poço para atividade de exploração e produção de petróleo, gás natural e derivados, porém, não encontrou a presença de hidrocarbonetos, tão logo, o Poço foi diagnosticado seco.
Contudo, o Poço não abandonado pela Petrobras e tendo esta seus direitos ratificados quanto ao uso do mesmo, a Prefeitura passou a utilizá-lo como produtor de água.
Para uso do poço, não mais para produção de Petróleo e sim para captação de água, foi celebrado termo de cessão da área do Poço para utilização e responsabilidade da Sanesul. O termo foi assinado em 31 de julho de 2006.
O convênio assinado na última sexta-feira estabelece, por parte da Petrobras, a desativação da linha adutora, atualmente denominado como poço tubular profundo para captação de água.
Sendo assim, Prefeitura e Sanesul autorizam a Petrobras a entrar na referida área para avaliação das suas condições e seu entorno, obrigando-se a liberar a área, pelo tempo necessário à realização das obras e serviços de abandono. Todo custo para finalidade da desativação será arcado pela Petrobras.
“Isto é um marco muito importante, pois, muitos moradores esperavam esta desativação completa há algum tempo”, pontuou a prefeita.
Segundo o gerente Regional da Sanesul, Álvaro Ricardo Calábria de Araújo, “há mais ou menos 60 dias a água do palmito já não é utilizada, uma vez que a Petrobras finalizou a perfuração de outro poço, localizado no Jardim Violetas, em novembro de 2013”, explica.
A nova linha adutora será utilizada pela Sanesul para abastecimento de água da população, em substituição a água do Palmito, o qual tem vazão de 200 mil litros por hora. A previsão parra arrasamento total do Poço 2-TL/MS (poço do Palmito) é prevista para dezembro de 2014 e as obras devem iniciar dentro de dois meses.
As etapas de desativação são terraplanagem para adequação e colocação de estrutura de base para apoio da sonda, drenagem do poço, descida de equipamentos para verificar a situação no interior do poço e isolamento em dois pontos, a cerca de 1.300 metros de profundidade e mais próximo à superfície.
Durante o ato de assinatura, estiveram presentes, o gerente de segurança meio ambiente e saúde, Marcus Petracca, a geóloga Silmara Campos, o engenheiro de Petróleo, José Júlio Andrade e o engenheiro Agrônomo, Rodrigo César.
Assessoria de Comunicação