O caderno de Negócios, do jornal O Estado de São Paulo, traz a notícia com destaque para o acordo bilionário fechado entre o Grupo Votorantim (VCP) e a IP, que viabilizou a confirmação da empresa no município.
Segundo o jornal, as duas empresas trocaram ativos para fazer investimentos no país. Pelo acordo, nenhuma das empresas fará pagamento em dinheiro para a outra, mas cada uma delas cederá bens avaliados em mais de US$ 1 bilhão na troca.
Sendo assim, serão duas fábricas. A VCP construirá uma fábrica de celulose, com capacidade de produção de 1,1 milhão de toneladas de celulose por ano.
O jornal aborda ainda o aumento do valor das ações preferenciais do grupo VCP, que fecharam o dia ontem (19) em alta de 9,28%, enquanto que a Bolsa de Valores caiu 1,64%.
No jornal Valor Econômico, a notícia está no caderno Empresas e informa que a Votorantim pretende triplicar a produção de celulose em Três Lagoas. Segundo entrevista concedida ao jornal pelo diretor financeiro da VCP, Valdir Roque, a VCP vai investir US$ 1,15 bilhão em Três Lagoas, com uma sobra de recursos que deverá ser aplicado em compra de terras para uma possível duplicação do empreendimento.
O assunto também está no caderno Dinheiro, do jornal Folha de São Paulo. A matéria trata do mesmo assunto e informa que a operação em Três Lagoas deve começar em 2009.
Repercussão local
A vinda dos empreendimentos para Três Lagoas está mexendo também com a realidade local. O assunto foi manchete dos principais jornais da cidade e do Estado, e está na boca da população, que comemora a notícia vislumbrando mudanças positivas para o município.
Em entrevista a uma emissora de rádio local, com link para outras emissoras do grupo via satélite para mais de trinta municípios do Estado, a prefeita Simone falou do empreendimento, destacando o crescimento da cidade e a geração de empregos.
Estou muito feliz e esperançosa. Este empreendimento será um divisor de águas na história do município e é muito bom fazer parte desse momento, disse Simone.
Segundo a prefeita, Três Lagoas deverá começar a sentir os efeitos do investimento já a partir de meados de 2007, quando a obra de construção deverá estar no ápice. Nesta fase, deverão ser gerados até 10 mil empregos. Quando a fábrica entrar em operação, serão em torno de 800 empregos diretos e 2/3 deverão ser preenchidos por três-lagoenses.
Uma lei que eu mesma elaborei no começo do ano passado determina que as empresas que se instalarem em Três Lagoas terão que determinar 2/3 dos postos para mão de obra local. Com isso, se forem oferecidas 800 vagas, 600 terão que ser daqui. Acredito que, com isso, o índice de desemprego na cidade deve cair de 7% para 2%, disse.
Qualificação
Simone disse que a IP e a administração municipal já contataram empresas do sistema S para qualificar a mão de obra local, que, além de atuarem na IP, poderão também ser preparadas para ocupar postos nas indústrias que devem vir para Três Lagoas para atender o empreendimento. Temos notícias que cerca de 15 a 20 indústrias devem se instalar no município para atender a IP. São mais oportunidades de trabalho, e por isso nosso pessoal tem que estar preparado, finalizou a prefeita.
Assessoria de Comunicação