Reunião teve a presença do coordenador estadual de Controle de Vetores e da Secretária Municipal de Saúde
O Comitê Municipal de Mobilização e Combate ao Aedes aegypti, presidido pelo coordenador do Setor de Endemias e Controle de Vetores da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Alcides Divino Ferreira, voltou a reunir-se no auditório da Associação Comercial e Industrial de Três Lagoas (ACITL), na manhã desta terça-feira (27).
Esta reunião mensal também contou com a presença da secretária de Saúde de Três Lagoas, Angelina Zuque, e do coordenador estadual de Controle de Vetores e Zoonoses da Superintendência Geral de Vigilância em Saúde de Mato Grosso do Sul, Mauro Lúcio Rosário.
São integrantes oficiais do Comitê de Mobilização e Combate ao Aedes aegypti: representantes da SMS, através das suas Diretorias e Coordenações; Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC); Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agronegócios (SEMEA); Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Trânsito (SEINTRA) e Coordenação Municipal de Defesa Civil; Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS); Exército Brasileiro, representado em Três Lagoas pela 3ª Bateria de Artilharia Antiaérea (3ª Bia AAAe); Corpo de Bombeiros Militar; Policia Militar; Estabelecimento Penal de Segurança Média Masculino; Estabelecimento Penal Feminino; Associação das Empresas Imobiliárias e Corretores de Imóveis de Três Lagoas; Conselho Municipal de Saúde; Movimento Vem Pra Rua; Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MS); Fibria -Fábrica de Celulose; Lions Club e Rotary Club; Núcleo Regional de Saúde da Secretaria Estadual de Saúde; Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizado do Transporte – SEST/SENAT; e o Campus Três Lagoas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
O objetivo das reuniões mensais é manter informados todos os representantes do Comitê sobre as doenças transmitidas pelo Aedes aegypty, no caso a Dengue e Chikungunya e as ações de enfrentamento dessas endemias no município de Três Lagoas.
Segundo foi divulgado, recentemente, pela SMS de Três Lagoas, até 17 de novembro, haviam sido notificados suspeitos 1.399 casos de Dengue. Desse total, 339 foram confirmados como casos positivos e 857 descartados como negativos. Do total de casos notificados, 203 ainda aguardam resultado de exames laboratoriais.
No registro de casos da febre Chikungunya, o Boletim Epidemiológico informa que o acumulado do ano registrou 55 casos notificados suspeitos e houve, até agora, a confirmação de seis casos positivos da doença, que afeta, principalmente, as articulações, prejudicando a locomoção dos pacientes e até a sua capacidade laboral.
FORTALECIMENTO DE PARCERIAS
Na sua fala aos membros do Comitê, a secretária Angelina Zuque comentou sobre a visita do Coordenador Estadual de Controle de Vetores a Três Lagoas, como “fortalecimento de nossas parcerias e apoio às nossas ações no enfrentamento ao Aedes aegypti”.
Quanto ao número de casos de Dengue e Chikungunya, a secretária de Saúde reconhece “que estamos passando por momento de alerta, não porque o serviço foi mal feito ou houve negligência, mas porque temos uma população que é susceptível a essas doenças”.
Diante dessa situação, “todos devemos estar atentos e em alerta, nós enquanto servidores da Saúde e também enquanto cidadãos, para cada sum fazer a sua parte nesta missão que é de todos nós”, completou Angelina.
Por sua vez, Mauro Lúcio voltou a afirmar que sua visita a Três Lagoas tem a finalidade de “dar todo o apoio e ajuda, porque temos que fazer de tudo para minimizar estes problemas de Dengue e de Chikungunya”, disse.
ALERTA DE EPIDEMIA
Diante da evolução dos casos de Dengue e de Chikungunya, em Três Lagoas e outros municípios de Mato Grosso do Sul, o coordenador estadual de Vetores e Zoonoses alertou: “estamos sujeitos a ter mais uma epidemia paralela de Dengue e de Chikungunya, mas temos que fazer de tudo para que esse problema não chegue à minha casa, à sua casa”, disse.
“Qual a responsabilidade de cada um de vocês diante desta situação?”, perguntou Mauro Lúcio. Para ele, “não existe possibilidade de resultados positivos de Dengue, quando há participação multiplicadora de ações de enfrentamento ao Aedes aegypti”.
No momento, segundo orientou Mauro Lúcio, “é necessário e importante que se dê prioridade ao controle mecânico, ou seja, eliminação de criadouros, remoção de criadouros ou vedação de criadouros”, ressaltou.
Todos sabem que, “se não existir água parada, o mosquito não prolifera. Portanto, todas as pessoas devem ter a consciência de que um simples copinho descartável de plástico pode desencadear uma séria sequência de problemas e de doenças”, completou.