O Centro de Controle e Zoonoses (CCZ) de Três Lagoas, vinculado à Secretaria Municipal de Saúde e responsável pela vigilância, prevenção e controle de animais de relevância para saúde pública e de animais venenosos e peçonhentos, esclarece à população sobre o método de recolhimento e eutanásia animal feito pelo setor.
De acordo com veterinário e responsável pelo CCZ, Christóvam Tabox Bazan, o trabalho de recolhimento e eutanásia é realizado somente com o pedido e autorização do dono do animal. Geralmente, esta ação ocorre, por exemplo, quando o cão não está mais sadio ou apresenta a suspeita de Leishmaniose.
Bazan explicou que a partir do pedido do dono primeiramente, dependendo do caso, são feitos dois exames. O resultado do primeiro sai na hora e o segundo pode apresentar o diagnóstico em até uma semana. “O dono do animal solicita ao CCZ o teste rápido e se resultado for positivo, fazemos o teste elisa, ou, o próprio dono pode realizar em outro laboratório. Se mesmo assim apresentar positivo, sugerimos ao dono do animal que converse com seu veterinário e procure qual a melhor conduta para este caso”, esclareceu.
Sendo assim, o veterinário disse que a decisão de recolher o animal e sacrificá-lo caberá apenas ao responsável. Entretanto, o pedido de recolhimento e da eutanásia solicitado pelo proprietário nem sempre é necessário. “O que ocorre é que muitas pessoas não tem condições financeiras para arcar com o tratamento quando se trata de Leishmaniose. Muitas vezes, a solicitação para recolhimento é de animais com outros tipos de doença, como por exemplo, cinomose, doença do carrapato, câncer e entre outras. Com isso, optam por este procedimento ou abandonam o animal ao invés de tratá-lo”, explica.
POSSE RESPONSÁVEL
O veterinário orienta que uma das melhores maneiras para manter o animal sadio é por meio da posse responsável, ou seja, do mesmo modo em que o proprietário tem o direito de recusar o recolhimento à eutanásia de seu animal, também tem o dever de cuidá-lo com responsabilidade. “Quando se adota um cão ou gato, requer muitas obrigações, sendo que a principal, é oferecer condições mínimas de higiene, segurança e bem estar ao animal. Por isso, é sempre recomendável que antes de se pensar em criar um animal, deve-se ter a consciência que a preservação da saúde deste animal é de total e inteira responsabilidade do criador”, finaliza.
Patricia Acunha – Assessoria de Comunicação