Dos cinco casos suspeitos de sarampo em crianças de 01 a 09 anos de idade residentes em Três Lagoas investigados pelo setor da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), foram todos descartados, tendo seus resultados negativos para a doença, segundo informou o setor.
O diagnóstico não é imediato, pois são necessários diversos exames para confirmação da doença. O Município não registra contaminação da enfermidade desde 2019, quando foram registrados dois casos com faixa etária de 11 meses e 52 anos.
Mesmo com os casos descartados, a SMS enfatiza a importância da vacinação das crianças, evitando o contagio desta doença que estava erradicada pelo sucesso do Programa Nacional de Imunizações, além do benefício individual e o benefício coletivo.
O sarampo já foi uma das principais causas de mortalidade infantil na década de 1970, e a vacina ajudou a reverter esse quadro. Desde a década de 1960 o SUS disponibiliza vacinas contra sarampo para a população brasileira: a tríplice viral, que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola; e a tetra viral, para imunizar contra o sarampo, caxumba, rubéola e catapora.
VACINAÇÃO
A vacina tríplice viral de acordo com o Programa Nacional de Imunização (PNI) deve ter uma cobertura de no mínimo 95% do público alvo, que são crianças de até 1 ano, 11 meses e 29 dias. Em 2021, a nossa cobertura vacinal do sarampo (tríplice viral) foi de apenas 79,49% para todo o ano.
Em 2022 a meta é de 1.839 crianças, divididas em três etapas, no primeiro trimestre foram vacinadas 434 delas, atingindo a margem de cobertura vacinal de 94,40%, próximo da preconizada pelo PNI. Entretanto, ainda resta um quantitativo de 1.405 crianças a serem vacinadas, entre elas estão as que irão completar a idade indicada ainda, e aquelas que não compareceram na data correta para a vacinação.