
O bairro fica na estrada MS 320, que liga Três Lagoas à região conhecida como Campo Triste.
O loteamento que deu origem ao bairro foi aprovado sem as mínimas condições, como água, luz e guias de sarjeta. O descumprimento das obrigações tem causado uma série de complicações para os cerca de 200 moradores do local, que sofrem com a escuridão, o mato alto e a falta de vias de acesso. A entrada no bairro só é possível por duas vias que, segundo moradores, quando chove, ficam intransitáveis.
A reunião foi realizada na residência do senhor Lourival e reuniu cerca de 50 pessoas. Estiveram acompanhando a prefeita o secretário de Obras, Getúlio Neves, o diretor do Departamento de Obras, Paulo Rebello, o assessor jurídico do município, Clayton Moraes e o presidente municipal do PMDB, Eduardo Rocha.
Patrolamento, roçada, abertura de ruas e iluminação pública foram os principais pedidos apresentados pelos moradores à prefeita, que iniciou suas considerações explicando as mudanças implantadas pela atual administração em relação aos loteamentos.
Quando assumi, a primeira coisa que fiz foi proibir a abertura de novos loteamentos na cidade. Isso porque esses locais precisam ter um mínimo de estrutura. Loteamentos como esse onde vocês estão não pode existir. É inaceitável vender lotes em um lugar que não tenha nem mesmo infra-estrutura básica, disse a prefeita.
Depois de escutar as reclamações, a prefeita assumiu um compromisso com os moradores. Em virtude da péssima situação da rodovia MS 320, a prefeitura vai disponibilizar máquinas para recuperar a estrada. O trabalho deve durar 10 dias.
Enquanto as máquinas realizam esse trabalho, a assessoria jurídica da prefeitura vai consultar o Ministério Público para saber onde e quantas ruas podem ser abertas. Depois disso, as máquinas entram no bairro realizando roçada, limpeza e abertura de ruas.
E tem mais. Vou pedir ao setor de Obras para que realize um estudo para implantar iluminação nas ruas. Não vamos conseguir iluminar todo o bairro, mas vamos tentar colocar pontos de luz em todo o acesso principal e, pelo menos, um poste de luz na frente de cada casa. A luz vai trazer vida e progresso pra vocês, disse a prefeita.
Mas Simone pediu calma aos moradores para cumprir os compromissos assumidos. Segundo ela, os trâmites junto ao MP e à Elektro concessionária de energia elétrica responsável pela colocação da iluminação pública demoram cerca de 40 dias.
Sei que às vezes demora até mais que isso, mas vocês têm meu compromisso e do Tonhão, que vamos lutar para sanar os problemas o mais rápido possível, disse a prefeita.
Água e correio
Outra reclamação apresentada pela população é a escassez de água e a não entrega de correspondência.
A água acaba sempre e o carteiro, como não sabe onde ficamos, não consegue entregar as correspondências, reclamou dona Cida, esposa do proprietário da casa onde foi realizada a reunião.
Em resposta, a prefeita voltou a dizer que, com as melhorias previstas para o bairro, o problema das correspondências deve ter fim. Em relação à água, a prefeita disse que não pode fazer nada, já que o problema é da Sanesul, mas que vai entrar em contato com os responsáveis para pedir solução para o problema.
Quero lembrar também que, através de uma parceria com a Sanesul, vamos distribuir duas mil caixas dágua para a população carente, que recebe até um salário mínimo. Muitos de vocês deverão receber a doação. Tendo caixa dágua, dá pra manter estocada a água que será utilizada para cozinhar e dar banho nas crianças. É o que podemos fazer de imediato, disse Simone.
Assessoria de Comunicação