A Secretaria de Saúde de Três Lagoas continua as campanhas de conscientização da população. Além da dengue que está sendo combatida rigorosamente, a leishmaniose é outra doença que preocupa a vigilância epidemiológica.
Segundo Neide Hiroko Yuki, da coordenação de vigilância epidemiológica, a leishmaniose exige da população a mesma atenção com a limpeza dos quintais que a dengue. A Prefeitura realiza o mutirão paralelo eliminando o foco da dengue e da leishmaniose, informou Yuki.
De acordo com a Secretaria de Saúde, foram notificados no mês de março oito casos com suspeita da doença, sendo que todos tiveram o resultado negativo.
O único caso confirmado de leishmaniose visceral é de um paciente do município de Ribas do Rio Pardo (MS) que esteve em Três Lagoas para tratamento.
Sintomas
Existem dois tipos da doença, a tegumentar e a visceral. A leishmaniose tegumentar é uma infecção de pele, de evolução lenta, com tendência a ser crônica e que provoca o aparecimento de feridas na pele. Há casos em que a doença destrói a cartilagem do nariz e o interior da boca e garganta.
A leishmaniose visceral é uma infecção interna, que ataca principalmente o baço, causando lesões que aumentam o volume desse órgão, provocando febre e dor abdominal. A evolução também leva ao aumento do volume do fígado.
O tratamento da doença é longo e a falta de acompanhamento adequado pode ocasionar o óbito do paciente.
Nem todas as pessoas apresentam todos os sintomas, geralmente eles estão nos casos mais avançados.
Controle
Para controlar a doença, o Departamento de Vigilância em Saúde borrifa inseticidas indicados pelo Ministério da Saúde. A equipe responsável por este setor também se manteve informada sobre os indicadores relevantes que pudessem determinar os fatores indicativos de aumento na transmissão da enfermidade.
A rede básica de saúde do município possui médico de referência para detecção dos casos e coleta de material para o exame, cuja análise é realizada em um laboratório municipal para maior rapidez na confirmação do diagnóstico. A medicação para o tratamento é oferecida gratuitamente.
Assessoria de Comunicação