‘As mudanças estão em fase inicial de acertos e deverão ter seu início a partir do dia 1° de abril.
Segundo responsável pelo setor, Alex Martins Silva, as mudanças incluem o controle do tráfego interno, a implantação de um eficiente sistema de segurança de dados, a troca de cabos de rede, que passam a possibilitar o tráfego em 1000 Mbps (megabytes por segundo), ao invés de 100 Mbps, como é hoje, e a virtualização de computadores, uma novidade utilizada somente por grandes empresas como IBM e Intel. Através desse sistema, uma só máquina vai substituir, pelo menos, três outras.
Segundo Alex, a troca do sistema operacional será outra novidade. Para aproveitar o que se trata por software livre, o sistema Linux deverá substituir o Windows.
Esse é um software livre, portanto sem custo para instalação. Os servidores não precisam se preocupar, pois apesar de ser um sistema diferente do Windows, o Linux, da maneira como vamos usar também será fácil de ser operado. A mudança deve representar uma economia de até R$ 1,5 mil por máquina instalada, explicou Alex.
A economia com a mudança do sistema deve chegar a R$ 200 mil até o final do primeiro semestre, podendo chegar a R$ 400 mil até o final do ano.
Reduzindo consertos
Outra economia que a troca de sistema vai possibilitar, segundo Alex, é a redução do conserto de máquinas. Segundo ele, são, em média, 15 ordens de serviço por dia em toda a administração.
A utilização por parte do usuário será diferente de como é hoje. O uso da internet será controlado, usuário não terá acesso ao núcleo do sistema operacional das máquinas, entre outras mudanças deverá fazer com que os computadores com problema diminuam para quatro ou cinco por semana, prevê Alex.
LINUX
Linux refere-se a qualquer sistema operacional do tipo Unix que utiliza o núcleo Linux. É um dos mais proeminentes exemplos de desenvolvimento com código aberto e de software livre conhecidos: seu código fonte está disponível para qualquer pessoa utilizar, estudar, modificar e distribuir livremente.
SOFTWARE LIVRE
”Software livre” se refere à liberdade dos usuários executarem, copiarem, distribuírem, estudarem, modificarem e aperfeiçoarem o software. Mais precisamente, ele se refere a quatro tipos de liberdade, para os usuários do software:
A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade no. 0)
A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades (liberdade no. 1). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade no. 2).
A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade no. 3). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
Um programa é software livre se os usuários têm todas essas liberdades. Portanto, você deve ser livre para redistribuir cópias, seja com ou sem modificações, seja de graça ou cobrando uma taxa pela distribuição, para qualquer um em qualquer lugar. Ser livre para fazer essas coisas significa (entre outras coisas) que você não tem que pedir ou pagar pela permissão ou utilização. ‘
Assessoria de Comunicação