A prefeita Simone Tebet (PMDB) lidera uma força-tarefa criada pela Assomasul – Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul, composta pelos prefeitos Felipe Orro (Aquidauana), Nelsinho Trad (Campo Grande), Moacir Kohl (Coxim), Laerte Tetila (Dourados), Eraldo Leite (Jateí), Evandro Bazzo (Jardim) e Luiz Brandão (Laguna Carapã), que será recebida pelo ministro da Saúde, Agenor Álvares, nesta segunda-feira (12), em Brasília. A audiência está prevista para começar às 14h30.
O encontro foi agendado pela secretária de Estado de Saúde, Beatriz Dobashi, que também vai a Brasília. O objetivo da audiência é discutir o surto de dengue no Estado.
Em correspondência enviada ao ministro, os prefeitos reivindicam um repasse financeiro adicional no Teto Financeiro da Vigilância em Saúde, o qual será utilizado não só para amenizar o impacto dos gastos adicionais dos municípios, mas para desenvolver atividades preventivas.
O documento relata a ocorrência de uma grave epidemia de Dengue tipo 3, a pior de todas, em MS, com quase 50 mil casos notificados.
Os prefeitos avaliam que, apesar da intensa mobilização do poder público e da campanha de conscientização à população, toda estrutura disponível ainda não é suficiente para impedir o avanço da dengue.
Muitas prefeituras têm feito parceria até com o Exército, usando toda a estrutura possível, mas isso não é suficiente, é preciso verbas extras para investimento em agentes comunitários de saúde e em outras ações mais eficazes, avalia o presidente da Assomasul, prefeito de Jateí, Eraldo Jorge Leite (PSDB).
A maior preocupação dos prefeitos, segundo o dirigente, é que a epidemia avance para os municípios que não tenham nenhuma estrutura, como falta de hospitais.
Segundo o presidente da Assomasul, nos municípios onde a incidência da dengue é maior, os hospitais estão sobrecarregados.
Além do dano às pessoas, existe o fato do nosso sistema de saúde estar assoberbado, com elevados gastos não previstos em nossos orçamentos, seja pelas complexas operações de campo, seja pela grande demanda às unidades básicas e hospitais, reforça o documento enviado ao ministro.
Assessoria de Comunicação