Como parte das ações de combate à dengue e à leishmaniose, a Secretaria de Saúde, através da Vigilância Sanitária mobilizou seus agentes entre os dias 23 e 27 de outubro para fiscalizarem as residências do centro da cidade, local onde estão localizados grande parte dos casos notificados das duas doenças em humanos. Os agentes percorreram casas, estabelecimentos comerciais e quintais para orientarem os moradores quanto à necessidade de jogar fora todo e qualquer material que possa servir de criadouro para os mosquitos transmissores.
O centro foi escolhido com alvo da fiscalização após o cruzamento dos dados do setor de endemias com a diretoria de vigilância e saneamento apontar o maior número de casos das duas doenças naquela região. Segundo Gláucia Helena Soares, coordenadora da Vigilância Sanitária, esta desagradável surpresa gerou preocupação na Secretaria de Saúde. A região central da cidade possui saneamento adequado e rede de esgoto, por isso saímos à procura dos motivos que levaram a essa descoberta, explicou.
Falta de cuidados
Após percorrerem as residências, os agentes encontraram diversas casas fechadas, quintais com mato muito alto e com frutas em decomposição, ambiente ideal para o desenvolvimento do flebótomo (mosquito-palha) transmissor da leishmaniose, além de muitas larvas de aedes aegypti, transmissor da dengue. Ao longo do trilho, na região da NOB, há inúmeras casas com quintais extensos e descuidados, disse a coordenadora.
Gláucia salientou ainda que em muitos consultórios médicos e odontológicos, foram encontrados muitos criadouros.
Adequação
Os agentes sanitários informaram aos moradores cujos quintais ou residências encontravam-se inadequados de que eles teriam 48hs para limparem suas propriedades. Os agentes notificam os moradores e retornam depois do prazo estipulado, após duas notificações consecutivas, o morador é multado, explica Gláucia.
Assessoria de Comunicação