A Secretaria de Saúde, através do depto. de controle de endemias realizou na última quarta-feira (24) uma capacitação com todos os 76 agentes de endemias com o objetivo de enfatizar a importância do combate à dengue e apresentar novos métodos que prometem aumentar a eficácia das ações preventivas.
Os agentes de endemias são divididos em equipes que trabalham em diversas áreas onde haja doenças endêmicas, isto é, que afetam de forma permanente ou em determinados períodos a uma região como dengue, leishmaniose, malária ou doença de chagas.
Segundo Geórgia Medeiros Andrade, coordenadora de endemias, os agentes inspecionam residências e fiscalizam a existência ou não de criadouros. Eles também são responsáveis pela conscientização da população sobre os riscos de cada doença. A coordenadora explicou também que os agentes orientam os moradores sobre os materiais que podem acumular água e servirem para o desenvolvimento de larvas, além de visitarem periodicamente locais estratégicos como borracharias, ferros-velhos e floriculturas. Estes estabelecimentos possuem grandes quantidades de materiais que acumulam água e precisam ser fiscalizados, esclareceu.
Treinamento
Geórgia disse ainda que esta capacitação foi dividida em etapas. Na quarta-feira, foi a primeira delas que apresentou também dois novos métodos para aumentar a eficácia das ações de combate: o Levantamento de índice Rápido (LIRA), e o teste de gotas.
O primeiro método reduz para uma semana o tempo gasto para levantar informações sobre o índice de infestação na cidade. É uma nova metodologia que trabalha com amostragem e deve ser implantada no município no mês de novembro, salientou a coordenadora.
O teste de gotas vai medir o tamanho das gotas dos inseticidas, antes de considerar a possível troca do veneno. As gotas grandes, caem logo no solo e não matam os mosquitos, as muito pequenas podem ser dissipadas pelo vento, explica Geórgia.
Cumprida a primeira etapa, os agentes receberão em novembro um treinamento também sobre leishmaniose.
Assessoria de Comunicação